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CORRUPÇÃO
Para safar Governo, Bolsonaro dará a centrão cargos com mais de R$ 10,6 bi para investir
Redação

Enquanto o balcão de negócios segue a todo o vapor, o país é atravessado pela pandemia do coronavírus.

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Enquanto o Brasil registra a maior taxa de contágio de coronavírus no mundo, com recordes diários de mortes, com um colapso da saúde por todo o país, demissões e cortes de salários, um levantamento feito pela BBC News mostra que os órgãos públicos que estão sendo negociados pelo presidente Bolsonaro com os partidos do centrão na compra de cargos possuem um orçamento de pelo menos 10,6 bilhões de reais livres para investimentos em 2020.

As negociações bilionárias que estão sendo encabeçadas pelos generais no governo, cumprem um papel fundamental para barrar qualquer abertura de processo de impeachment contra Bolsonaro. Os partidos do centrão também negociam a indicação de secretarias no Ministério da Saúde — especialmente as de Vigilância em Saúde (SVS) e a de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE). Num momento de pandemia do novo coronavírus, a importância destes cargos transcende o orçamento do Ministério da Saúde, que é de R$ 148,2 bilhões em 2020.

Enquanto o balcão de negócios segue a todo o vapor, o país é atravessado pela pandemia do coronavírus, que desnuda toda política de cortes de verbas na saúde, numa crise sanitária em que os trabalhadores pagam literalmente com suas vidas, com milhões de demissões, reduções salariais e um auxílio de míseros 600 reais que além de não cobrirem os gastos mínimos familiares ainda não chegaram à maior parte das pessoas que necessitam.

Todo o orçamento público que deveria nesse momento estar voltado para combater a pandemia está sendo usado para a escandalosa compra de cargos de deputados do centrão e a obtenção de estabilidade no governo para assim poderem todos juntos passarem a fatura dessa crise econômica e sanitária para os trabalhadores pagarem.

Por isso a única via de responder a essa crise é com a organização independente dos trabalhadores, para que saiam Bolsonaro e Mourão, mas sem depositar nenhuma confiança no congresso encabeçado por Maia, no judiciário, Moro e em nenhum golpista como Doria e Witzel. Por isso, nesse 1 de Maio, dia do trabalhador chamamos à todos para acompanharem nessa sexta o Ato-Live Classista e Independente - Fora Bolsonaro e Mourão para que a crise seja paga pelos capitalistas.

 
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