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DEMISSÕES
Prefeitura de SBC demite quase 300 trabalhadoras terceirizadas sem nenhum direito
Redação

Denuncia noticiada pelo Instituto Viva ABC, mostra a dura de realidade de centenas de trabalhadoras que em meio a pandemia se vem demitidas, sem direitos e sem perceptivas pela empresa Guima terceirizada que atende ao governo de SBC, e pela prefeitura.

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Imagem: O Globo
Fonte: Instituto Viva Brasil

O vídeo disponibilizado do canal do Instituto denuncia a situação dessa trabalhadoras que estão sendo demitidas como se tivessem pedido as contas. Sem nenhum direito, sem os 40% da rescisão e sem o direito de saque do FGTS. Ou seja, com uma mão na frente e a outras atrás no meio de uma pandemia e enorme crise.

A empresa Guima terceiriza trabalho de limpeza hospitalar e prestava serviço para a prefeitura de São Bernado do Campo. As demissões escanaram que realmente não há nenhuma preocupação por meio do governo e dos patrões, nem com a contenção da pandemia, nem com a vida dessas trabalhadoras.

A empresa alega que está agindo de acordo com a lei pelo art. 486, que responsabiliza a prefeitura de São Bernado do Campo em caso de quebra de contrato e acertos de funcionários. Por um lado sabemos que existem varias brechas nas leis para salvaguardar o direito dos patroes, e que os processo trabalhistas demoram anos para serem julgados e talvez vitoriosos, por outro lado essa é a unica saída que o sindicato da categoria oferece.

Em meio a uma pandemia e uma crise brutais, os patroes e políticos demitem, os sindicatos se colocam como aliados destes e não oferecem nenhuma perspectiva de luta para esses trabalhadores que precisam sobreviver. Todos os procedimentos jurídicos parados por conta da pandemia e essa é a única saída que o sindicato oferece? Fica bem claro também que que as burocracias que dirigem os sindicatos não o fazem para os trabalhadores, se apropriam do instrumento de luta que é o sindicato para negociar a vida dos trabalhadores.

Tanto o governo como os patroes, como no caso dessas absurdas demissões, ou seja tanto a empresa Guima, como o prefeito da cidade Orlando Morando são responsáveis por esses empregos perdidos e o aumento da precarização dessas famílias.

Além do não dos 40% da rescisão, as trabalhadoras relatam toda a humilhação que sofriam na empresa e a coerção usada para que assinassem a rescisão com data de 1 de abril, sendo que foram demitidas 8 de abril, e que caso não assinassem seriam mandadas embora por justa causa. Todas essas medidas extremamente anti trabalhadores são apoiadas pelas medidas federais do governo Bolsonaro e pela ala que quer salvar a economia as custas de milhares de vidas.

É urgente que se levante medidas para impedir essas demissões, e que elas sejam forjadas e aplicadas por e para os trabalhadores, já esta mais que desmascarado a que serve o governo, os patroes e toda a classe que se apropria da nossa força de trabalho para se manter. Em meio ao Fora Bolsonaro e Morão, é necessária que se levante a bandeira da Assembleia Constituinte Livre e Soberana, que de aos trabalhadores a possibilidade de decidir sobre suas vidas e para responder a pandemia e a crise de forma que não sejamos nós a pagar por ela.

 
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