O Escola sem Partido nunca foi um projeto de lei. Ele sempre se configurou como um movimento de assédio contra professores e estudantes de esquerda. A questão de proporem projetos de lei era uma questão tática, não a essência e a finalidade desse movimento. Os projetos de lei eram usados como forma de propaganda e mobilização reacionária de sua base.
Agora, perdido um processo no STF que inviabiliza essa tática, o Escola sem Partido mostra, sem rodeios, sua cara fascista, propondo “ação direta” de violência contra as professoras e professores.
No último dia 25, após a decisão do STF pela inconstitucionalidade da proibição do debate de gênero, o movimento elevou o tom das ameaças, fazendo essa publicação em seu twitter:
Com essa postagem, o Escola sem Partido busca de uma só vez ameaçar os professores e agitar suas bases para a concretização dessa ameaça. Não basta derrotar esse movimento nos tribunais e parlamentos. Precisamos derrotá-lo na sua materialidade, nas escolas e nas ruas.
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