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SAÚDE PÚBLICA DE MG
BH: Com 96% dos leitos de UTI ocupados, é urgente estatizar sistema privado de saúde já!
Redação Minas Gerais
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Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, atingiu quase o total de ocupação dos leitos de UTI no município. São 96% dos leitos ocupados, entre pacientes do novo coronavírus e de outras enfermidades.

Os dados foram divulgados nesta quarta (22) pela Secretaria Municipal de Saúde. Até o último dia 19, a quantidade de leitos ocupados era de 39% segundo a prefeitura, número que só incluía os pacientes do COVID-19. Nos leitos de enfermaria, ainda que hajam mais disponíveis, a situação também preocupa. São 53% deles ocupados.

O caso de BH não é, de longe, exclusivo. Em diversas capitais o sistema de saúde pública ou beira o colapso, ou já caminha dentro dele, como é o caso de Manaus, que cresceu em 4 vezes o número de sepultamentos por conta do vírus. Isso sem falar nas cidades menores, que têm menor estrutura e capacidade na sua rede hospitalar.

A subnotificação consciente dos governos, que fazem com que não consigamos mapear o vírus, e a falta de leitos, realidade que não é de hoje no SUS, mas frutos de anos de políticas neoliberais de todos os governos que ficaram para trás desde sua existência, colocam hoje a classe trabalhadora, a população pobre, mulheres e negros, em situação bastante preocupante.

Enquanto isso, ao redor do país, existem leitos de UTI e leitos de enfermagem disponíveis e ociosos no sistema privado, e ideias ventilando em governos estaduais e também a nivel federal, para alugar leitos da rede privada, e encher o bolso dos capitalistas da saúde em meio a uma crise sanitária.

Precisamos garantir já as condições para que o SUS atenda a toda a necessidade. Ir além da demagogia dos hospitais de campanha - necessários, mas insuficientes - e batalhar para que haja testes em massa, e que possamos combater a subnotificação. No entando , a cada dia que passa a demanda no SUS cresce, e vai se aproximado o colapso e o limite das ocupações. Por isso é preciso colocar todos os leitos da rede privada de forma centralizada a disposição do SUS, sob controle dos trabalhadores e das trabalhadoras da saúde, assim como seus materiais, insumos, e também a força médica. Não podemos aceitar que os governos paguem um centavo sequer para os empresários da saúde privada, que lucram enquanto a vida da classe trabalhadora é colocada à sorte pelos governantes e capitalistas, salvos pelas liberações trilionárias para bancos, como faz Paulo Guedes.

 
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