Com a pandemia do coronavírus a situação do Hospital Universitário da USP ficou insustentável. Além da falta de funcionários, o hospital perdeu pelo menos 300 nos últimos anos, graças à política de sucateamento da reitoria da USP, mais de 50 leitos permanecem bloqueados e os prontos-socorros infantil e adulto fechados. Com o aumento do número de casos da COVID-19, muitos trabalhadores adoeceram. São dezenas de caos confirmados ou com suspeita da doença. Duas trabalhadoras seguem internadas. Ambas são do grupo de risco. A reitoria se recusa a liberar os trabalhadores do hospital e dos serviços essenciais que fazem parte do grupo de risco – maiores de 60 anos ou que possuem alguma comorbidade, o que pode agravar o quadro de saúde caso a pessoa se contamine pelo novo coronavírus. Nos últimos dias 2 trabalhadores terceirizados da USP morreram vítimas da covid-19. Ambos eram maiores de 60 anos e não foram dispensados pela USP nem pela empresa Albatroz de vigilância.
Professores e intelectuais se manifestaram a respeito da situação lançando o Manifesto Pelo imediato respeito do direito à vida na USP, exigindo que o reitor Vahan Agopyan libere imediatamente todos os trabalhadores do grupo de risco, sejam efetivos ou terceirizados.
Veja aqui: Após morte de trabalhador, Professores da USP lançam Manifesto "Pelo imediato respeito do direito à vida"
O professor da USP, Vladimir Safatle gravou um vídeo em apoio aos trabalhadores do hospital:
Os deputados do Psol, Sâmia Bomfim e Carlos Giannazi também gravaram vídeos de apoio aos trabalhadores do hospital.
Veja aqui: Deputados do PSOL gravam vídeo em apoio à ação dos trabalhadores do Hospital da USP
Amanhã também o Esquerda Diário e o Movimento Nossa Classe chamam um Twittaço de apoio à ação Às 12h30 com a hashtag #HUdaUSPemLUTA .
Acompanhe a cobertura da ação de amanhã pelo portal Esquerda Diário e no twitter @EsquerdaDiario.
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