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SAÚDE PÚBLICA DE MG
Trabalhadora da saúde é primeira morte confirmada por COVID-19 em Contagem
Redação Minas Gerais

Uma trabalhadora da saúde em Contagem foi a primeira vítima do COVID-19 e do descaso dos políticos que não garantem nem os itens básicos de segurança. Maria Aparecida presente!

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Na segunda-feira, 20/04, foi confirmada a primeira morte de uma pessoa vítima de COVID-19 no município de Contagem (MG). Maria Aparecida era mais uma das muitas guerreiras da saúde que batalham na linha de frente dessa guerra contra a COVID-19. Uma guerra em que os profissionais de saúde são lançados sem armas, sem os mais básicos equipamentos para sua própria proteção, numa mostra do descaso dos políticos capitalistas, que enquanto fazem demagogia em defesa da vida não asseguram nem mesmo itens básicos de proteção aos seus trabalhadores.

Maria Aparecida tinha 53 anos era técnica de enfermagem e apresentou teste positivo para a Covid-19 no dia 8 de abril, com determinação de afastamento de sete dias de suas atividades profissionais. Ela trabalhava tanto na rede municipal em Contagem, na UPA Ressaca, quanto na rede estadual em Belo Horizonte, no Hospital Alberto Cavalcanti (HAC) ligado a Fhemig. Em 13 de abril, cinco dias após ser afastada, ela procurou atendimento na UPA Ressaca e foi transferida para o Hospital Municipal de Contagem (HMC).

A morte da trabalhadora escancara o descaso dos políticos capitalistas, que conforme denúncias não garantem sequer máscaras, luvas e outros EPIs adequados expondo os trabalhadores ao contágio. Realidade que se repete tanto no sistema de saúde de Contagem, conforme denúncia dos trabalhadores locais, quanto na Fhemig, também conforme depoimentos, que relatam ainda que não há licença remunerada para pessoas de risco.

Tanto o prefeito de Contagem, Alex de Freitas, quanto o governador Romeu Zema são responsáveis diretos por essa morte ao serem negligentes com a vida de seus servidores. Zema ainda por cima, alinhado a Bolsonaro e preocupado com o lucro dos empresários quer que os prefeitos flexibilizem as medidas de isolamento, sem garantir nenhum tipo de contrapartida para essa flexibilização, como seriam os testes massivos que permitiriam uma quarentena mais efetiva identificado os contaminados.

Exigimos EPIs adequados para todos os profissionais de saúde na linha de frente dessa batalha, assim como todos os demais trabalhadores que seguem em serviço, além da licença remunerada para as pessoas de grupo de risco. As mortes pela COVID-19 revelam que as vidas dos trabalhadores e pessoas comuns nada valem para os políticos dispostos a tudo para garantir o lucro dos empresários.

 
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