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Subnotificação e falta de testes resulta 9.759 pessoas internadas em São Paulo por síndrome respiratória em três semanas.
Redação

Segundo dados da Fiocruz, entre os dias 8 e 28 de março, 9.759 pessoas foram internadas em São Paulo, vítimas de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), mais do que todas as internações pela mesma causa em 2019, que foram 9.701. Esse número é reflexo do novo coronavírus, que, no Brasil, tem seu epicentro no Estado de São Paulo. Entretanto, na última estimativa do Ministério da Saúde foram notificados 8.895 casos confirmados em São Paulo, e das internações por SRAG, apenas 1.727 são casos confirmados da doença. Dessa forma, evidencia-se a extrema falta de testes até mesmo para pessoas que são suspeitas do vírus.

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Segundo dados da Fiocruz, entre os dias 8 e 28 de março, 9.759 pessoas foram internadas em São Paulo, vítimas de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), mais do que todas as internações pela mesma causa em 2019, que foram 9.701. Esse número é reflexo do novo coronavírus, que, no Brasil, tem seu epicentro no Estado de São Paulo. Entretanto, na última estimativa do Ministério da Saúde foram notificados 8.895 casos confirmados em São Paulo, e das internações por SRAG, apenas 1.727 são casos confirmados da doença. Dessa forma, evidencia-se a extrema falta de testes até mesmo para pessoas que são suspeitas do vírus.
A única forma de termos real noção do número de infectados e de quem são, é com testes massivos para todos que quiserem e forem parte da rota do vírus. Precisamos cobrar de Dória os testes que ele prometeu pro Estado de São Paulo e que até agora não foi cumprido. A quarentena defendida pelo governador, sem testes, é pura demagogia.

Além disso, em entrevista para o G1, a pneumologista Patrícia Canto Ribeiro, da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz, afirmou que a tendência é que os impactos no sistema de saúde só piorem nos próximos dias, uma vez que a taxa de contaminados tende a crescer, ainda mais em um cenário em que estamos entrando na época mais fria do ano. Ainda em entrevista ao G1, o médico Jaques Sztajnbok, supervisor da UTI do Hospital Emílio Ribas, afirma que a maior parte dos casos de covid-19 ainda não foi confirmada ou testada e é registrada como SRAG.

Com os hospitais referências em tratamento do coronavírus lotados em São Paulo, com a crescente falta de equipamentos, testes e leitos, é urgente que haja uma unificação de todos os leitos disponíveis, públicos e privados, em um sistema unificado e exclusivamente especializado para a superação da crise sanitária. Além disso, o sistema econômico precisa ser reestruturado de forma a funcionar unicamente para produção dos insumos necessários, sob controle dos trabalhadores.

As universidades também devem estar a serviço da população, uma vez que têm grande capacidade científica, como mostrou a Unicamp que desenvolveu testes mais rápidos e baratos. É só com a superação do sistema econômico neoliberal, que vem mostrando sua ineficácia, que conseguiremos sair dessa situação de forma coerente.

 
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