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CORONAVÍRUS
Foco do covid-19: Lojas Havan abrem com filas e concentração de pessoas, tudo para lucrar
Redação
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Em Santa Catarina, as Lojas Havan não só abriram, como já concentram filas de clientes. Na última sexta-feira, a Havan havia notificado a imprensa afirmando que venderia apenas chocolates, com a chegada da páscoa. De lá para cá, presenciamos bizarrices de Luciano Hang, como ameaça de demissão de milhares de trabalhadores, e depois, a gravação de trabalhadores supostamente agradecendo-o pelo "favor" de os obrigar a trabalhar com a ameaça de pegar o coronavírus.

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Em Santa Catarina, o decreto estadual 525/2020 permite “produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio eletrônico, de produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas”, mas não viabiliza a bertura do comércio, por gerar aglomerações públicas. Eis que logo da abertura para a páscoa, para os lucros de Luciano Hang, as lojas Havan não só aglomeram pessoas, mas vendem muito mais do que apenas comidas e produtos essenciais:

Anúncio de abertura gerou filas e aglomeração de pessoas.

Segundo a nota de Havan, a o Comitê de Crise do Estado de Santa Catarina teria permitido a venda de chocolates pela proximidade da páscoa. Clientes, no entanto, afirmaram que a loja está vendendo mais do que apenas chocolates, segundo afirmou um jornal local.

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Enquanto país enfrenta pandemia, Luciano Hang segue seu guru Bolsonaro e aplica sem pestanejar a máxima de que, no capitalismo, o lucro vale mais que a vda das pessoas. É assim que, durante a crise que o país passa, Luciano Hang faz de tudo para vender chocolates (como se fossem alimentos essenciais) e ainda se aproveita para reabrir a sua loja. Enquanto isso, milhões de trabalhadores informais, camelôs, pequenos comerciantes, trabalhadores de aplicativos, autônomos, etc, têm como oferta por parte do governo uma miserável renda básica de R$ 600,00, que, além de tudo, o governo ainda nem diz quando vai pagar.

Hang, Madero e outros estão se aproveitando da flexibilização total dos direitos, com a MP de Bolsonaro que já levou a demissão de 600 mil trabalhadores de restaurantes no país inteiro, por enquanto.

Esta face grotesca do capitalismo brasileiro também é aceita pelo judiciário, pelo congresso, por Maia. Afinal, estão todos acostumados ao capitalismo escravocrata brasileiro, do qual eles também se alimenta.

Só mesmo com os trabalhadores unidos é possível enfrentar esta crise sanitária e social. É urgente colocar em prática a taxação das grandes fortunas de parasitas do trabalho alheio, como Luciano Hang e muitos outros, para com isso financiar respiradores, máscaras, produção de alimentos (de fato), testes massivos para todos, hospitais e moradias para que as pessoas em favelas e periferias possam fazer sua quarentena e terem acesso à saúde. Para isso, o controle operário da produção é essencial.

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