A arrecadação de verbas partiu dos pesquisadores, professores e estudantes, para um crescimento da confecção de testes, como uma saída para a crise que está instaurada no país e principalmente nos Estados como Rio de Janeiro e São Paulo, do coronavírus.
Essa campanha reflete o quanto as Universidades poderiam estar a serviço dos trabalhadores e da população através da ciência e educação, cumprindo um importante papel ao aumentar o número de testes para o diagnóstico do vírus.
Todavia, mesmo com a arrecadação de pessoas normais, vemos que há uma completa ausência do Estado e do Governo Bolsonaro que gere o país e que coloca que é só uma "gripezinha", em relação a massificação na criação dos testes. O desejo de sustentar o lucro dos grandes empresários em relação às verbas para o mantimento dos mesmos, é posto em primeiro lugar e a manutenção da vida da população, em último.
A falta de investimentos nas universidades, na pesquisa e na ciência por meio dos governadores dos Estados, como no caso do Rio de Janeiro, através de Wilson Witzel, mostra a decadência do capitalismo. A falta de insumos, de EPIs, de equipamentos, de laboratórios e de manutenção dos espaços da Universidade, são fatores básicos que atrapalham a criação dos testes e escancaram as debilidades do sistema.
Por isso nós, do Esquerda Diário, entendemos que a massificação da criação dos testes, poderíamos ter resultados mais efetivos, e combateriamos com mais seriedade o vírus. Entendemos também que é preciso que haja uma unidade de estudantes, pesquisadores e trabalhadores na exigência de testes massivos, como uma medida para contrapor a crise.
Exigimos a disponibilização de mais materiais e EPIs para a segurança dos que estarão nesses postos. A vida dos trabalhadores, estudantes, pesquisadores e de toda a população usuária do SUS, vale mais que o lucro deles!
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