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CORONAVÍRUS
Estudante de Química da USP morre por conta do coronavírus
Faísca USP

No sábado, 28, estudante do Instituto de Química da USP de 56 anos morreu por estar infectado pelo coronavírus no Hospital Universitário (HU). É preciso defender o HU, exigindo mais contratação, testes massivos e reabertura de leitos para toda a comunidade da região!

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Na noite deste sábado, 28, Verdy Luis Tiburcio, estudante do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) de 56 anos, faleceu em decorrência do coronavírus. O estudante estava internado no Hospital Universitário (HU).

O caso de óbito remete às condições atuais na qual se encontra o Hospital Universitário. Para além de não haver contratações emergenciais para suprir toda a demanda de atendimento neste momento, o que evitaria a sobrecarga de trabalho de seus funcionários (que vem denunciando a falta das EPIs, equipamentos de proteção individual, durante o trabalho), vemos que grande parte dos leitos do HU estão fechados.

É absurdo que, num momento tão crítico de crise sanitária e social, a Reitoria siga precarizando as condições de funcionamento de um hospital que poderia colocar todo seu potencial no combate da pandemia e atendimento da população na Zona Oeste, região que concentra 10% dos casos confirmados do Covid-19 no país.

Também é preciso dizer que casos assim só nos relembram a urgência e necessidade de testes massivos para toda a população, incluindo os moradores das comunidades como a São Remo, vizinhas à USP, e também toda a comunidade universitária e os moradores do CRUSP (que há semanas se encontram em condições insalubres em meio à crise pandêmica, com relatos de falta de água em blocos da moradia estudantil). Para que se saiba a real curva de contágio e um combate eficaz do vírus, são necessários testes massivos. Onde estão os (ainda ínfimos) 2 mil testes diários que Doria prometeu?

Nesse momento de crise, é necessário defender o Hospital Universitário para que possa receber todos os recursos necessários para seu pleno funcionamento e atendimento à população. Precisamos defender que os funcionários do Hospital que fazem parte do grupo de risco sejam liberados de suas funções com licença remunerada e que sejam contratados profissionais da saúde para reforçar a equipe do HU. E também para que seja equipado com respiradores e abertura de todos os leitos disponíveis no tratamento de casos graves na UTI.

Defender o HU é lutar para que não haja mais casos como a triste notícia que recebemos ontem, e para que outros estudantes, professores, funcionários e moradores da região não venham a morrer!

 
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