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CORONAVÍRUS
"Falta de diagnóstico levou o meu filho". Testes para todos já!
Redação

Neste último sábado um óbito com suspeita de ter sido infectado pelo coronavírus ocorreu. O músico carioca tentou realizar teste, mas não conseguiu agendar em nenhum laboratório. É preciso exigir que todos que queiram tenham acesso aos testes!

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Um jovem publicitário e músico de 26 anos, fora do grupo de risco e com estável estado de saúde, desde o primeiro dia em que apresentou sintomas correspondente ao COVID-19 (falta de apetite e febre alta) até o penúltimo dia de sua morte seguiu sem ter o teste para a verificação da contaminação. Relato de sua mãe coloca em cheque a falta que os testes massivos têm e os impactos negativos para a população:

"Liguei para todos os laboratórios do Rio de Janeiro por uma semana e não consegui marcar o teste em lugar nenhum. Acabei de cremar o corpo do meu caçula, um jovem saudável. A falta de diagnóstico levou meu filho.” Relatou a mãe para EPOCA.

Após retornar no último sábado(21), pela segunda vez a rede privada de saúde, no Hospital Badim, no bairro da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro, foi entubado e passou a respirar com o auxílio de aparelhos. Seguido de uma parada cardíaca e a recuperação de seus batimentos por parte da equipe, mesmo assim não resistiu e morreu. Antes mesmo de saber o resultado do tardio teste.

“A falta de diagnóstico levou meu filho” é muito absurda que tal afirmação seja parte da realidade da população que se enfrentará com o vírus. Isso se expressa devido a falta de preocupação e as devidas medidas para com a vida da população e sim a continuidade do atendimento do lucro dos patrões e capitalistas. A quarentena tem sido fortemente colocada como uma medida isolada dada por parte do governo e que coloca sob responsabilidade de seu cumprimento aos trabalhadores e trabalhadoras individualmente. Porém a quarentena se não estiver acompanhada do mapeamento das pessoas contaminadas, de materiais básicos de cuidado levará a muitas mortes como essa, uma repercussão que afetará ainda mais as pessoas mais pobres, moradoras de favela e que até hoje são obrigadas a trabalharem sem nem sequer ter disponivel em seus locais de trabalho álcool em gel e máscaras.

É inviável que a medida de quarentena seja mantida dessa forma. Para uma contenção mais segura do vírus é necessário que haja a testagem massiva da população o mais rápido possível! Porém, como viemos vendo, os governos tanto de Witzel, Bolsonaro e outros no Brasil e mundo vêm demonstrando que esse não é o seu interesse. Visto que continuam colocando a responsabilidade da propagação do vírus nas vidas da população enquanto mantém lucros para os hospitais privados, grandes redes farmacêuticas e tantos outros interesses capitalistas. Portanto, para que não sejam os moradores das favelas, todos os outros trabalhadores, jovens, idosos, a classe trabalhadora de conjunto a pagar por essa crise sanitária e sim os capitalistas que a criaram, é necessário que os trabalhadores tomem para si a produção, os interesses farmacêuticos, científicos de toda a humanidade. Que nenhum jovem sofra pelo vírus capitalista: testes massivos já!

 
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