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Enquanto o sistema de saúde colapsa, Bolsonaro faz "festinha" de aniversário
Redação

Em declarações à jornalistas na última sexta-feira, afirmou que não teria “mais do que oito pessoas” na comemoração.

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No dia de hoje, Bolsonaro pode dar sua “festinha” comemorando seu aniversário de 65 anos e também o seu casamento com Michelle. Em declarações à jornalistas na última sexta-feira, afirmou que não teria “mais do que oito pessoas” na comemoração.

As explicações que Bolsonaro foi obrigado a dar desta vez, dizendo que "a festa amanhã é eu, minha esposa e duas filhas" se contrasta com a postura negacionista ofensiva que teve até meados de quarta-feira, quando ocorreu a coletiva de imprensa do governo e foi obrigado a baixar o tom e, em certo nível, se centralizar ao seu próprio governo.

Mesmo assim, Bolsonaro fez questão de manter no luxuoso Palácio da Alvorada sua “festinha” familiar, enquanto que outras 158 mil famílias pobres sofrem do corte do Bolsa Família e milhões de trabalhadores, entre efetivos, terceirizados e informais, vêm o perigo de seus salários serem cortados pela metade, das demissões e dos descasos dos patrões.

O presidente também demonstrou preocupação com os panelaços, que ocorreram nos últimos 3 dias contra o seu governo. “A minha preocupação é se marcarem contra a Globo ou contra algumas autoridades que temos por ai, ta certo? Vai ser um som ensurdecedor”, afirmou. Bolsonaro tenta colocar os protestos, que ocorreram em diferentes bairros, na conta daqueles que ele considera adversários.

A Globo e as “algumas autoridades”, indefinição de nomes que nos faz pensar em governadores como Dória e Witzel, vêm contrapondo suas medidas mais incisivas de quarentenas contra a omissão de Bolsonaro.

Contudo, as críticas ao governo federal, que surgem de golpistas e reacionários, se esbarram nos limites de fazer com que seja a classe trabalhadora e os mais pobres a pagarem pela pandemia.

Uma prova disso é a situação dramática vivida por trabalhadores terceirizados, do telemarketing e diversas categorias que são obrigadas a trabalharem sem condições de segurança contra o coronavírus e terem sua saúde e sua vida subordinadas aos lucros dos patrões. Situação compartilhada por trabalhadores de todo país, em diversos estados.

Enquanto isso, Bolsonaro segue tranquilo, tendo a sua disposição todas as condições de prevenção contra o coronavírus, desde testes até equipes médicas, tendo o luxo de manter a sua “festinha”, contra indicada, em meio ao drama vivido por milhões e trabalhadores. A prioridade de Bolsonaro não o é dar uma saída para a maioria da população.

Isso coloca a necessidade dos trabalhadores tomarem o controle da situação e apresentar um saída que coloque no centro sua saúde e vida. É preciso garantir leitos de UTI suficientes; testes massivos, já que o contágio ocorre 80% por assintomáticos; máscaras e álcool em gel para todos, entre outras medias.

 
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