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CORONAVÍRUS
Ministro da saúde declara: "sistema de saúde deve entrar em colapso em abril"
Redação

Durante a reunião com empresários, nesta sexta-feira (20), o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que o sistema de saúde deve entrar em colapso em abril e que os casos de corona só vão desacelerar a partir de setembro. A afirmação do ministro, junto ao presidente, escancara o nível da crise sanitária que o Brasil está vivendo, colocando a necessidade de estatização de leitos e clínicas de saúde privadas, concomitante ao fim da PEC de teto de gastos e à contratação de estudantes e trabalhadores desempregados dessa área.

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“O vírus faz uma espiral, faz uma curva de 90 graus, quando ele pega ar e sobe. Nós ainda não estamos nela. São Paulo está fazendo o início do seu redemoinho. A gente imagina que ela vai pegar a velocidade e subir na próxima semana a dez dias. A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida” afirma o ministro, tentando explicar o percurso do vírus, com base na experiência chinesa, país que foi o epicentro do vírus. Veja aqui: Casos de coronavírus só devem desacelerar em setembro, diz ministro

Após isso, Mandetta disse que estão sendo tomadas medidas de antecipação para ganhar tempo, como telemedicinas e produção de insumos hospitalares por meio de empresas privadas, mas reforçando a todo momento o colapso inevitável que acontecerá em abril.

A possibilidade de pessoas não conseguirem ter acesso ao sistema de saúde, a partir do colapso previsto para o mês de abril, coloca como extrema necessidade que a produção econômica se volte para as necessidades da população, não mais para os lucros dos grandes capitalistas. Para tanto, é preciso que os trabalhadores da área da saúde e as universidades públicas assumam o controle da sanitária, a fim de combater o Coronavírus.

Ademais, escancarada a crise sanitária e o colapso do sistema de saúde, é preciso levantar um programa se localize pr’além de uma defesa acrítica do SUS (Sistema Único de Saúde). Ainda que seja importante defender este programa, frente ao crítico contexto que está colocado, cabe a luta pela estatização de todos os leitos e hospitais e a contratação/recontratação imediata de trabalhadores da área da saúde, concomitante a revogação do teto de gastos que pontencializa o sucateamento de áreas como a saúde.

Medidas como as que estão sendo tomadas pelo governo, de continuidade da flexibilização das leis trabalhistas e de fortalecimento de empresas privadas para que produzam insumos médicos são insuficientes. O combate ao coronavírus, passa por questionar a extrema-direita e o sistema de miséria econômica que quer descarregar sobre as nossas costas a crise econômica, e exige medidas radicais, nas quais a classe trabalhadora tome em suas mãos a principais fontes econômicas.

 
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