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GREVE DOS BANCÁRIOS
Greve dos bancários enfrenta ajuste do governo do PT e dos banqueiros
Thais Oyola - bancária e delegada sindical da Caixa

A greve começou em 6/10, contra o arrocho salarial da Federação Brasileira de Bancos, de 5,5% de reajuste. Para muitos bancários, ficou evidente a manobra por parte das direções governistas da CUT/CTB de adiar a greve para impedir a unificação com a dos correios e servidores federais.

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A greve começou em 6/10, contra o arrocho salarial da Federação Brasileira de Bancos, de 5,5% de reajuste. Para muitos bancários, ficou evidente a manobra por parte das direções governistas da CUT/CTB de adiar a greve para impedir a unificação com a dos correios e servidores federais.

Na primeira semana a greve se fortaleceu. Segundo o sindicato dos bancários de SP, a adesão foi de 52 mil bancários, paralisando 700 locais de trabalho, sendo 23 centros administrativos e 677 agências na capital paulista e região. No país paralisaram em torno de 10.818 locais de trabalho.

Em São Paulo, as correntes de oposição fizeram ações fechando totalmente concentrações importantes: os prédios da GIPES/SP (área de pessoal) e Brás, ambos da Caixa, e o prédio do Bradesco Telebanco na Santa Cecília, barrando inclusive terceirizados buscando a aliança com estes trabalhadores. Mostramos uma prática combativa, onde não há espaço para acordos com a empresa sobre a entrada de gerentes e fura greve, nem para divisão com os terceirizados.

A greve pode se fortalecer mais. É fundamental que os bancários não deixem a greve na mão das direções burocráticas de nosso sindicato e construam a greve. Se a FEBRABAN consegue passar o arrocho salarial mesmo com lucros exorbitantes dos bancos, vão querer impor reajustes ainda menores em outras categorias.

Seguimos com entusiasmo os protestos dos estudantes em São Paulo contra Alckmin que quer precarizar ainda mais o ensino. Estar lado a lado deles é fundamental para barrar a política dos ajustes que são protagonizados tanto pelo PT como pelo PSDB e PMDB. É fundamental lutarmos contra o ajuste numa perspectiva mais ampla, porque ele se expressa tanto na tentativa de arrochar salários como no fechamento de escolas. Não podemos deixar.

 
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