Depois da crise iniciada com o anúncio de que a Arábia Saudita aumentaria sua produção de petróleo em 50% como resposta ao fracasso na tentativa de acordo entra a OPEP e a Rússia, as bolsas do mundo despencaram na segunda-feira com o valor do petróleo brent caindo 24%, e indo para R$ 34, a Petrobrás tornou-se uma das empresas mais prejudicadas no Brasil.
Segundo analistas, a queda no faturamento da empresa levará a “medidas emergenciais” do governo de aumentar os impostos correlatos, o que na prática significará que a população pagará mais caro pelos combustíveis. Vale lembrar que a política de preços da Petrobrás, ao contrário da propaganda do governo, já é responsável por um incremento de 15% no preço dos combustíveis, por incorporar hedges (seguros de garantia de preços) e custos de operações financeiras no valor final do combustível.
O efeito desta crise é um prato cheio para os setores do mercado internacional que estão de olho em uma empresa tão estratégica como a Petrobrás, e com certeza Paulo Guedes fará todo possível para potencializar a completa privatização da empresa. Daí a sua “serenidade” diante da queda das bolsas. A verdade é que para aqueles querem dilapidar e entregar a economia brasileira ao imperialismo é um prato cheio essa crise.
É preciso construir um forte dia 18 contra o autoritarismo do governo Bolsonaro, para que a classe trabalhadora possa emergir com um plano de lutas contra este governo e todo o seu programa de ataques e privatizações.
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