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PIB
O reacionário Flavio Rocha comemora o débil crescimento do PIB e Janaína Paschoal o elogia
Redação

Nesta quinta feira (05), o ex-candidato à presidência de 2018 do MBL, o reacionário Flávio Rocha, celebrou o “PIBinho” de 1,1% referente ao ano passado, registrado pelo IBGE, e teve apoio de Janaína Paschoal. Ambos tentam legitimar o golpismo e o projeto bolsonarista de ajustes e reformas, onde o seu crescimento econômico segue sendo bem mais baixo do que as expectativas.

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A comemoração em relação a este crescimento pífio, menos da metade da expectativa de 2,55% dos analistas financeiros no final de 2018, foi ainda menor do que o PIB nos anos de governo de Michel Temer. Esta declaração veio ainda acompanhada de uma analogia bizarra feita ao painel da Folha de S.Paulo: “A boa notícia é que o PIB mostra aumento da massa muscular: o grande responsável foi o setor privado. O que não contribuiu foi o setor público, que é a massa gorda. Precisamos ganhar musculatura e não gordura”

Em resposta à celebração, o empresário foi ainda elogiado pela deputada estadual Janaína paschoal (PSL-SP), que complementou sua metáfora tentando de alguma forma justificar o porquê deste crescimento irrisório: “Estamos queimando gordura (diminuindo os gastos no setor público) e aumentando músculos (o produto vem, principalmente, do setor privado). O PIB não pode ser avaliado de maneira global. É preciso descer aos detalhes. Os gastos feitos pelo setor público geram apenas ilusão de crescimento. A riqueza só é realmente criada pelo setor privado. Os bons economistas sabem disso. Alguns, por questões ideológicas, não dizem”.

Se por um lado, atores relevantes deste setor reacionário e golpista – Janaína Paschoal foi a redatora do projeto de impeachment e Flávio Rocha um dos primeiros empresários a apoiar o golpe – continuam de qualquer maneira tentando legitimar o projeto bolsonarista, por outro, a economia nacional desacelera sem maiores perspectivas de crescimento e as expectativas da burguesia nacional se revelam ilusórias.

Mesmo após a reforma da previdência ter sido aprovada à nível federal (e esta semana também à nível estadual em SP, em base à bala de borracha e repressão da PM na Alesp), a qualidade de vida da maior parte da população não melhorou como o prometido, muito pelo contrário, a precarização no mundo do trabalho, através de aplicativos como rappi e ifood, avança como um trator em cima da classe trabalhora, principalmente a juventude, ao mesmo tempo em que o desemprego só aumenta.

 
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