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Bolsonaro apela para eleitores mortos para tentar legalizar partido
Redação

No levantamento feito pelo TSE, se constatou alguns problemas como o cadastro de 1.632 em unidades federativas diferentes da informada no cadastro eleitoral, sete documentos preenchidos por eleitores que já morreram e 720 fichas de apoiamento que já constavam; sendo que a maior parte das assinaturas, 78% delas, o eleitor que preencheu a ficha de apoio já era filiado a outro partido.

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Bolsonaro encontra sérias dificuldades para legalizar seu partido, a Aliança pelo Brasil, isso deriva do fato de as regras para legalização de qualquer partido que seja nesse regime decadente são serem extremamente limitadoras. Se Bolsonaro, presidente da república eleito através de eleições manipuladas encontra dificuldades, imagina as dificuldades que não encontraremos para a legalização de um partido operário.

Ou seja, as regras que hoje existem para registrar um partido na “democracia dos ricos” nada mais é que uma forma antidemocrática de manter que os partidos burgueses que aí estão permaneçam e mostra como é tão excludente que um trabalhador não poderia expressar sua voz sem um caminho burocrático antes.

Essas regras para legalização de partidos operários nada mais são que formas de restringir ainda mais a participação dos trabalhadores e do povo pobre na política com um programa de independência de classe. Não podemos nos enganar que a tentativa de Bolsonaro em criar um novo partido não corresponde em nada a esse anseio de criar um instrumento da luta dos trabalhadores contra os capitalistas.

Pelo contrário, atrelado a um racha interno de seu antigo partido PSL, Bolsonaro quer criar uma legenda única e exclusivamente para colocar a adiante seu projeto político autoritário de retirada de direitos e privatizações. Um exemplo disso foi sua recente escalada autoritária, convocando uma manifestação absurda para o dia 15 e compactuando com a reacionária greve dos policiais no Ceará, um motim de bandos encapuzados, armados, que havia dado ordens ao comércio para fechar o Ceará em uma típica ação miliciana.

É isso que a democracia dos ricos tem a oferecer a nós trabalhadores, não apenas a miséria e carestia de vida com ataques a direitos e trabalhos ainda mais precários, mas quase nenhuma chance de termos um partido que realmente seja dos trabalhadores. Bolsonaro ainda que esteja a princípio tendo “problemas” com a legalização de seu partido, é um ferrenho apoiador dessa democracia dos ricos com o agravante de ser ele próprio junto aos militares o setor que quer retirar ainda mais os direitos dos trabalhadores e avançar em medida autoritárias contra a população, mantendo o lucro dos patrões.

 
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