O documento assinado pelo presidente do Inquérito Policial Militar, capitão Rafael Oliveira Casella, afirmou que os policiais em invasão ao baile da DZ7 foram atacados com "garrafas, paus, pedras e demais objetos". Um completo absurdo, ao ver nos vídeos que foi a repressão policial que encurralou diversas pessoas em vielas, resultando em agressões e pisoteamento.
Impulsionados pelo aumento da repressão e tentativa de escalada autoritária do governo e seus ministros, não é de se admirar que utilizem o excludente de ilicitude que era a principal proposta do pacote anticrime de Moro, apoiado por Bolsonaro. Uma proposta que iria legalizar e aumentar a violência e a brutalidade policial contra negros e pobres.
O documento chega a afirmar que não é possível individualizar as condutas de cada policial na ação, nem ter certeza de que de fato os policiais fecharam as principais vias e ruas, ao contrário do que mostram os vídeos e diversos relatos de pessoas no local.
Contra a absurda repressão e mortes em Paraisópolis exigimos justiça e uma investigação independente dos movimentos sociais e da comunidade local, para apurar e punir os policiais que reprimiram brutalmente um evento cultural.
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