Uma das mais importantes estatais do país, os Correios, estão na linha de frente no plano de privatizações do governo Bolsonaro. A empresa que vem sofrendo há algum tempo com a precarização cada vez maior das condições de trabalho, terceirizações e sucateamento pode ir direto para a mão dos capitalistas interessados em assumir a estrutura logística deste patrimônio nacional.

No mês passado Bolsonaro disse que poderá demitir os 40 mil trabalhadores dos Correios deixando essas milhares de familias sem futuro para enriquecer os grandes empresários.

Assim como tem feito com outras estatais o plano de Guedes e Bolsonaro é arrecadar o dinheiro das privatizações para pagar a fraudulenta e ilegal dívida publica, mecanismo pelo qual os imperialistas drenam os recursos de nosso país; ao mesmo tempo entrega os Correios para empresas de logistica como Amazon, Alli Express, DHL, Fedex que poderão explorar livremente com relações de trabalho ainda mais precárias e lucrar com extensa rede atendida pelos Correios.

Assim como os petroleiros mostraram em sua forte greve contra as demissões e a privatização da Petrobras a possibilidade de resistir aos ataques liberais e a ganância capitalista, é necessário que os trabalhadores dos Correios se organizem e lutem para unificar todos os trabalhadores contra os ataques que estão destruindo nosso futuro.