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GREVE
Petroleiros reafirmam sua greve em todo o país, enfrentando o autoritarismo de Ives Gandra do TST
Redação

De Norte a Sul do país petroleiros reafirmam a continuidade de sua greve.

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No 18º dia de greve, atingindo mais de 120 unidades a greve dos petroleiros foi reafirmada essa manhã em dezenas de assembleias por todo o país. Em alguma as unidades, em terminais e refinarias a recondução da greve foi aprovada em forma unânime.
A decisão dos petroleiros acontece a despeito do escandaloso ataque do autoritário ministro do TST Ives Gandra, apesar dos ataques da mídia que abandonou sua ocultação da greve para começar a atacar quem faz greve em defesa de empregos e contra a privatização, os petroleiros reafirmam sua greve de norte a sul do país. Dezenas de ônibus de grevistas estão à caminho ou já chegaram no Rio de Janeiro para uma grande manifestação petroleira convocada para essa tarde, é urgente que a CUT, CTB e demais centrais coloquem toda sua força nesse ato no Rio de Janeiro e organizem contundentes ações em todo o país.
Já aconteceram assembleias ou reuniões em refinarias e terminais pelo país e elas reafirmaram a greve. O Esquerda Diário pode diretamente confirmar essa decisão em expressivas assembleias realizadas na Regap em Betim/MG, na Refap em Canoas/RS, REDUC em Duque de Caxias/RJ, Terminal de Suape/PE, Terminal da Baia de Guanabara no Rio de Janeiro. De todo país dezenas de ônibus seguem a caminho do Rio de Janeiro. Ontem já chegaram mais de 100 trabalhadores da FAFEN em luta em defesa da continuidade da fábrica e dos mil empregos, hoje são esperados centenas de grevistas da REPLAN, da RECAP, da REGAP, da RPBC e outras bases do planalto e litoral paulista. Também são esperados grevistas de outros estados da federação.
Os ataques da empresa e do judiciário aos grevistas visam quebrar sua resolução em dar continuidade a forte greve, que começa a impactar a produção de petróleo e gás natural nas plataformas e já produz até mesmo falta de bunker dos navios no estratégico Porto de Santos.

A decisão judicial autoritária, a pressão e o assédio da empresa para que os grevistas voltem ao trabalho, demonstra a força da greve, e ela pode ser vitoriosa. Ela pode quebrar essa intransigência e se tornar ainda mais um símbolo para todo o país. Para isso os petroleiros precisam imediatamente fortalecer a greve. Precisam de norte a sul do país redobrar sua confiança e organização, sua coordenação.

A CUT, maior central sindical do país, dirigida pelo PT, e que dirige milhares de sindicatos e a maioria dos de petroleiros, precisa imediatamente organizar contundentes ações de solidariedade aos petroleiros a partir desses sindicatos em todo o país. A CTB e a UNE, dirigidas pelo PCdoB, precisam imediatamente organizar ações igualmente contundentes. É preciso organizar atos em cada grande cidade, espalhar cartazes em apoio aos petroleiros e tomar cada medida que for possível para cercar de solidariedade essa categoria que protagoniza a primeira grande greve contra Bolsonaro. E unificar as demais categorias ligadas à CUT e CTB, que estão divididas dos petroleiros com greves marcadas para março. Todas centrais sindicais precisam tomar ações em solidariedade, pois se vencem os petroleiros toda a classe trabalhadora sairá vitoriosa.

É preciso não poupar esforços para que o ato nacional petroleiro organizado para o Rio de Janeiro amanhã seja uma fortíssima demonstração dessa solidariedade e apoio aos petroleiros.

É preciso que a esquerda, especialmente aqueles que se reivindicam socialistas como os parlamentares do PSOL utilizem todos os recursos a seu alcance para fortalecer os petroleiros e fortalecer essa exigência a todas centrais sindicais para que apoiem a categoria contra o autoritarismo do TST.

Os petroleiros são fortes, sua greve mostrou isso, e podem vencer. Precisam unir-se pela base, coordenar sua greve democraticamente, fortalecer cada piquete e a coordenação dos piquetes para juntos responder à empresa, a Bolsonaro e ao judiciário. Por isso nós do Esquerda Diário, que colocamos toda nossa energia a apoiar a greve desde o primeiro dia da greve, chamamos a construir um comando nacional de greve com representantes de cada unidade, unindo todas as bases, tanto da FUP como de FNP. A necessidade da união da categoria se mostra ainda mais decisiva para responder a esse ataque sem se dividir. Ela pode vencer. Precisa de união, decisão, e do apoio de toda a classe trabalhadora e da juventude no país.

 
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