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SOMOS TODOS PETROLEIROS
ESCÂNDALO! Juiz ditador decreta ilegalidade da greve: somos todos petroleiros!
Redação
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O reacionário ministro do TST, Ives Gandra, decidiu que a greve deve ser cessada imediatamente, impõe multa se a greve continuar e ainda autoriza a empresa a tomar medidas administrativas de punição contra os grevistas. Trata-se de um violento ataque ao direito de greve que precisa ser respondido com o fortalecimento da greve pela base e todo apoio da classe trabalhadora, das centrais sindicais, partidos políticos, como PT, PCdoB e toda a esquerda.

A decisão de Gandra, parceiro de primeira hora de Bolsonaro é monocrática, decidida por um só juiz, escancarando o caráter ditatorial e patronal de uma justiça que quer cercear o direito de greve. Gandra, a mando da Petrobras e de Bolsonaro, quer amendrontar os trabalhadores a não lutar contra as demissões, as privatizações e a entrega das riquezas nacionais com essas ameaças de sanções administrativas.

Todos sindicatos, organizações de esquerda, juristas e defensores de direitos civis, entre eles o direito de greve, precisam repudiar imediatamente essa decisão autoritária.

Essa decisão autoritária acontece no 17º dia da greve como uma resposta a força da greve que já tinha rompido o cerco da mídia, já vinha causando claros impactos na produção e nos lucros da empresa. A Petrobras vinha tentando quebrar a decisão dos petroleiros em defender os empregos, na FAFEN e em todo país, com multas aos sindicatos, assédio aos grevistas, corte de salário, suspensão do direito de férias, e por outro lado prêmios financeiros aos fura-greve e autorização da contratação de fura-greve pelo mesmíssimo Ives Gandra.

A nova decisão judicial autoritária demonstra a força da greve, e ela pode ser vitoriosa. Ela pode quebrar essa intransigência e se tornar ainda mais um símbolo para todo o país. Para isso os petroleiros precisam imediatamente fortalecer a greve. Precisam de norte a sul do país redobrar sua confiança e organização, sua coordenação.

A CUT, maior central sindical do país, dirigida pelo PT, e que dirige milhares de sindicatos e a maioria dos de petroleiros, precisa imediatamente organizar contundentes ações de solidariedade aos petroleiros a partir desses sindicatos em todo o país. A CTB e a UNE, dirigidas pelo PCdoB, precisam imediatamente organizar ações igualmente contundentes. É preciso organizar atos em cada grande cidade, espalhar cartazes em apoio aos petroleiros e tomar cada medida que for possível para cercar de solidariedade essa categoria que protagoniza a primeira grande greve contra Bolsonaro. E unificar as demais categorias ligadas à CUT e CTB, que estão divididas dos petroleiros com greves marcadas para março. Todas centrais sindicais precisam tomar ações em solidariedade, pois se vencem os petroleiros toda a classe trabalhadora sairá vitoriosa.

É preciso que o ato nacional petroleiro organizado para o Rio de Janeiro amanhã seja uma fortíssima demonstração dessa solidariedade e apoio aos petroleiros.

É preciso que a esquerda, especialmente aqueles que se reivindicam socialistas como os parlamentares do PSOL utilizem todos os recursos a seu alcance para fortalecer os petroleiros e fortalecer essa exigência a todas centrais sindicais para que apoiem a categoria contra o autoritarismo do TST.

Os petroleiros são fortes, sua greve mostrou isso, e podem vencer. Precisam unir-se pela base, coordenar sua greve democraticamente, fortalecer cada piquete e a coordenação dos piquetes para juntos responder à empresa, a Bolsonaro e ao judiciário. Por isso nós do Esquerda Diário, que colocamos toda nossa energia a apoiar a greve desde o primeiro dia da greve, chamamos a construir um comando nacional de greve com representantes de cada unidade, unindo todas as bases, tanto da FUP como de FNP. A necessidade da união da categoria se mostra ainda mais decisiva para responder a esse ataque sem se dividir. Ela pode vencer. Precisa de união, decisão, e do apoio de toda a classe trabalhadora e da juventude no país.

 
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