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8 DE MARÇO
Reunião de mulheres para o 8M no Rio tira foto em apoio a Greve dos Petroleiros
Redação

As reuniões de construção do 8M já estão ocorrendo em diversas cidades do pais. E no Rio de Janeiro contou com a presença de dezenas de mulheres e o coletivo Pão e Rosas esteve presente defendendo o apoio a greve dos petroleiros que completam 15 dias hoje.

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No dia 31/01 os trabalhadores da Petrobrás entraram em greve contra mil demissões de funcionários públicos e terceirizados no Paraná, além das demissões em massa, os trabalhadores da Petrobrás estão sendo atacados pelo plano privatista do governo Bolsonaro e o entreguismo de Paulo Guedes. Está é a primeira greve do governo Bolsonaro, e é extremamente importante cercar de solidariedade a luta dos petroleiros que sendo vitoriosa só tende a fortalecer a luta das mulheres e de todos os setores oprimidos contra os ataques de Bolsonaro. Por isso, a importância de não separar a luta das mulheres das lutas da classe trabalhadora. Nós mulheres que hoje no país somos mais da metade da classe trabalhadora, somos as mais atacadas pelas violências de Estado do governo Bolsonaro, e aqui no Rio de Janeiro com Witzel e Crivella, sempre cumpriram papel histórico nas lutas da classe trabalhadora. Fazemos esse mesmo chamado as centrais sindicais como CUT dirigida pelo PT e CTB dirigida pelo PcdoB para que usem suas forças e seus sindicatos em solidariedade a greve dos petroleiros. O coletivo de mulheres Pão e Rosas defende que as mulheres nesse 8M saiam às ruas em unidade a luta dos trabalhadores em greve pois somente assim, aliadas aos trabalhadores e os setores oprimidos poderemos arrancar nossos direitos.

Março é o mês da luta internacional das mulheres, mas também é o mês de gritarmos mais uma vez “QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?” Nenhuma confiança nessa justiça burguesa e racista, não será dessa justiça que mandou prender Rafael Braga, Dj Rennan da pena, que encarcera a juventude negra e pobre nas prisões, que sairá as respostas ao crime bárbaro que a companheira Marielle sofreu, por isso defendemos uma investigação independente com figuras do PSOL, representantes ativos dos direitos humanos e de movimento sociais e que em cada local de estudo e trabalhos ecoe em nossas lutas Justiça por Marielle.

As figuras da extrema direita já mostraram que querem colocar nas costas dos trabalhadores essa crise capitalista que não é nossa, Bolsonaro avançou com a reforma da previdência tirando nosso direito mínimo a se aposentar e conforme o tempo vai passando está aplicando ainda mais ajustes contra os trabalhadores, colocando o Brasil em um papel de submissão total ao imperialismo norte americano. A Reforma da previdência é um grande ataque a classe trabalhadora de conjunto e golpeará fortemente as mulheres, em especial as mulheres negras, que já estão nos piores postos de trabalho. Mas não somente Bolsonaro tem levado os planos da burguesia a diante, como o PT em vários estados do Nordeste, como Fátima Bezerra, no Rio grande no Norte tem aprovado a reforma da previdência.

Nós, do pão e rosas defendemos seriamente a legalização do aborto, pois sabendo que as mulheres que morrem em clínicas clandestinas são, em sua maioria, mulheres negras e pobres. É inaceitável que o mesmo Estado que não nos garantem direitos à maternidade com creches, empregos de qualidade e a saúde como faz o Crivella atrasando salários e demitindo trabalhadores da saúde, continue negando o direito de decidir sobre os nossos próprios corpos. A legalização do aborto é um debate sobre a vida das mulheres trabalhadoras, pobres e negras. Por isso defendemos a legalização do aborto, pelo direito de decidir, pela educação sexual nas escolas com debates de gênero e diversidade sexual, contra a campanha demagógica, de abstinência sexual, que faz a ministra Damares e Bolsonaro, que não estão nenhum um pouco preocupados com a vida das mulheres. Porque ao mesmo tempo que falam em defesa da vida cortam os investimentos em saúde e os programas da atenção básica e NASF (Nucléo de apoio da Saúde da Família).

Pão e Rosas faz um chamado à todas as mulheres que acreditam que é necessário enfrentar a extrema-direita com uma estratégia diferente da conciliação de classe, que significa em tempos de crise ser agente direto dos ataques contra o conjunto da classe trabalhadora. Nesse 8M fazemos um grande chamado a todas as mulheres para estarem nas ruas por justiça a Marielle, contra a reforma de previdência e pela legalização do aborto.

 
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