A Petrobras havia enviado cartas aos petroleiros da Fafen PR intimando que comparecessem no dia 14/02 a locais determinados para a efetivação da rescisão de seus contratos. Numa demonstração de que não aceitarão as pressões da empresa, os petroleiros queimaram as cartas em protesto.
Nacionalmente, toda a categoria de petroleiros se colocou em prol da luta dos petroleiros da Fafen PR, tomando para si a defesa desses postos de trabalho num contexto de desemprego e de avanço do desmonte da estatal, com o aprofundamento da privatização e da entrega de importantes setores.
Por isso é necessário cercar essa luta de solidariedade, se a greve dos petroleiros consegue derrotar a sanha privatista e entreguista de Bolsonaro na Petrobras, se converte num importante ponto de apoio para o conjunto da classe trabalhadora em cada empresa e emprego também sob ameaça.
A disposição dos petroleiros em greve há 15 dias demonstra o ímpeto de resistência de toda a classe contra o avanço dos ataques do governo. É necessário que as centrais sindicais levem apoio ativo de outras categorias para romper o isolamento da greve dos petroleiros e ajudar com que eles sejam vitoriosos.
Todo apoio a greve dos petroleiros! Somos todos petroleiros!
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