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DEMISSÕES NA SAÚDE
Crivella demite funcionários das farmácias populares e de programas de atenção básica
Redação

São trabalhadores que não serão recontratados pela prefeitura ao fim do vínculo da OSS Viva Rio. Milhares de famílias estão sob risco com a precarização que Crivella impõe a saúde no Rio.

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Foto: Bárbara Dias

Prefeitura de Crivella dá mais uma demonstração de ignorar completamente a saúde e os trabalhadores do Rio de Janeiro. Trabalhadores da atenção básica e saúde mental da Organização Social VivaRio receberam essa semana a notícia de que não serão absorvidos na próxima empresa a operar determinados postos, a RioSaúde. Foram recontratados somente Médicos, Enfermeiros e Agentes Comunitários, um claro desmonte da atenção básica.

Nestes postos de trabalhos estão trabalhadores que estão a anos cumprindo suas funções, inclusive, muitos deles, trabalhando nos últimos meses com recorrentes atrasos salariais e perdas de suas garantias.

Abaixo reproduzimos nota de trabalhadores de farmácias populares e programas de atenção básica que foram demitidos e que não serão readmitidos na RioSaúde.

Segue nota:

No dia 11/02/2020, os auxiliares de farmácia da 2.1,3.1 e 3.3 que estão cumprindo aviso prévio mediante a rescisão unilateral da Prefeitura sobre a Viva Rio, receberam a notícia de que os funcionários não serão absorvidos, descumprindo o acordo que a prefeitura fez com as categorias, onde foi dito que todos auxiliares de farmácia seriam reaproveitados. Os auxiliares de farmácia prestam serviço a população atendendo em média 150 pacientes por dia, em algumas unidades onde há 15 equipes, os mesmos atendem 500 à 600 pacientes por dia, orientando, escutando e acolhendo os usuários. Além disso, organizam de maneira adequada o estoque de medicamentos, recebem e armazenam as mercadorias para que o atendimento seja o mais eficiente possível e contribuem junto ao farmacêutico para fazer a gestão do setor. O trabalho do auxiliar de farmácia é desgastante, pois atende uma demanda enorme e assiste uma população de baixa renda, que é desassistida em vários serviços, como, por exemplo, transporte, educação, cultura e lazer. Entretanto, o auxiliar de farmácia não é valorizado como deveria, devido o salário baixo e as condições de trabalho: falta de medicamentos, quadro reduzido e em alguma unidades trabalhando sem a presença do farmacêutico, tornando o serviço cada vez mais precário; os sucessivos atrasos de salários desde 2017, fizeram com que o os funcionários adoecessem, fossem despejados de casa e muitos entraram no mercado informal. Embora todas as situações adversas, é necessário a continuidade do funcionamento da farmácia e com isso a permanência dos funcionários, pois além dos mesmos terem adquirindo experiência e vínculo com os pacientes, se dedicaram as suas funções e portanto devem ser respeitados e terem seu emprego garantido.

 
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