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GREVE DOS PETROLEIROS
No 11º dia de greve petroleiros se reúnem em piquete na refinaria em Mauá
Redação

Completando 11 dias de greve, petroleiros nesta terça-feira (11/02) se reúnem em piquete na refinaria em Mauá (RECAP) afim de dialogar com os trabalhadores que não aderiram à greve e dar continuidade no processo de luta contra às demissões, privatização e entrega da Petrobrás.

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A greve nacional dos petroleiros entra nesta terça-feira em seu décimo primeiro dia, tendo adesão em 92 unidades do Sistema Petrobrás, em 13 estados brasileiros, somando 20 mil trabalhadores mobilizados de norte a sul do pais tornando-se um movimento muito importante e maior greve da categoria desde 1995. A categoria mostra-se mobilizada e expressa um forte enfrentamento nacional contra o governo Bolsonaro.

Frente a todo cerco midiático, os petroleiros da refinaria situada em Mauá (RECAP) permanecem na luta contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes de Araucária no Paraná, reunindo centenas de petroleiros nesta terça-feira afim de convencer os trabalhadores que não aderiram a greve, incluindo terceirizados que prestam serviços na unidade. Centenas de trabalhadores nesta manhã, operacional e administrativo, de baixo de chuva reivindicando a adesão dos demais trabalhadores à greve, expressando que a mobilização não é meramente por salários e sim por mil trabalhadores que perderão seus empregos indo para a fila do desemprego presente em nosso pais e, também, pelo futuro da Petrobrás, que é alvo de Bolsonaro e os capitalistas afim de privatizar e entregar de mão beijada a 28º maior empresa do mundo.

Os petroleiros contaram com o apoio do Movimento Nossa Classe e o Esquerda Diário nesta manhã com a presença da professora Maira Machado, expressando a necessidade de todas as categorias se mobilizarem e dar as mãos aos petroleiros e entrarem nessa luta, multiplicando ações para ganhar apoio e romper com o cerco midiático que assola a movimentação, aproveitando que o desenvolver da greve não está sendo de pijama, ou seja, em suas casas de forma cômoda e sim diariamente na porta das refinarias de norte a sul do país.

É de extrema importância multiplicar a força desse movimento de enfrentamento contra as intenções odiosas de Bolsonaro, organizando uma coordenação democrática do movimento para multiplicar iniciativas e forças, tendo apoio de todas as categorias, inclusive das centrais sindicais como a CUT que possui dezenas de milhares de filiados e podiam estar atuando concretamente no desenvolver da greve ajudando a romper o cerco que a mídia burguesa tem instalado na movimentação mostrando a população a importância da greve, iniciando convocações para manifestações ou na máxima ter uma orientação para que seus sindicatos tomem medidas como as votadas em assembleia pelos metroviários, que inclusive, em piquetes na refinaria em Mauá estiveram presentes em total apoio. As organizações de esquerda, como o PSOL/PSTU devem colocar suas forças na realização de atos e outras medidas que venham a potencializar total apoio à greve.

É necessário que em piquetes se façam presente todas as categorias, incluindo as forças das principais centrais sindicais, estendendo também aos trabalhadores terceirizados afim de obtermos a vitória e golpear com força todo o projeto privatista de Bolsonaro e Guedes, que buscam entregar todos os recursos nacionais aos imperialistas. Precisamos trabalhar na unidade da nossa classe afim de combater os ataques de Bolsonaro e os capitalistas, lutando e dizendo não às demissões, à privatização e à entrega da Petrobras.

 
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