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LAVA JATO
Procuradores da Lava Jato teriam protegido doleiro antes de se voltarem contra a Petrobrás, diz MPF-PR
Redação

O Ministério Público do Paraná pede a anulação da delação premiada da operação Banestado fechada por membros da atual operação Lava Jato.

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Foto: Deltan (esq.) e Paludo (dir.)

Dario Messer, peça chave em delações da Lava Jato, teria sido contemplado com a omissão de crimes que ele mesmo cometeu, na colaboração fechada por Clark Setton com membros da operação Lava Jato em 2005. O caso era o Banestado, e o doleiro já afirmou em mensagens ter pago propina ao procurador Januário Paludo, como apontou reportagem do UOL.

O Ministério Público do Paraná, que pede a anulação do acordo feito em 2005 por membros da atual operação Lava Jato, aponta indícios de proteção ao doleiro. O MPF-PR. Aponta omissão de crimes atribuídos ao doleiro na confissões de Clark Setton, apontado como sócio de Messer. O advogado Antonio Figueiro Basto, especialista em acordos de delação que defendia Clark Setton, também é investigado.

Paludo é alvo de investigação da PGR, e Messer já confessou ter pago propina ao procurador.

Deltan Dallagnol, Orlando Martello Júnior e Januário Paludo eram procuradores na época, e hoje integram a operação Lava Jato, grande responsável pelo golpe institucional, e por utilizar os métodos de delações premiadas para criar uma imagem contra a Petrobras e tentar impor a privatização como palavra de ordem na opinião pública.

Leia também: Lava Jato: por trás de Moro e da grande mídia se escondem alguns dos ’donos do mundo’

Sabemos por essas e outras que o judiciário atua como um partido. Seu objetivo nunca foi limpar a corrupção que assola os altos escalões (as presidências e chefias) de estatais tão importantes como a Petrobras. Pelo contrário, seu objetivo era descarregar na costa de petroleiros o custo da corrupção. E no meio disso, alguns ainda conseguem fazer seu próprio pé de meia dando salva guarda para os verdadeiros responsáveis pelo saque nas estatais que pertencem ao povo., como aponta os indícios apontados pelo MPF-PR.

Por isso é importante apoiar a greve da Petrobras contra as demissões a privatização e não confiar no judiciário, que atua como partido seguindo interesses próprios - que vão deste o ataque à Petrobras até a garantia de cargos como um Ministério no governo Bolsonaro.

Leia mais: 6 propostas para fortalecer a greve dos petroleiros

 
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