O ato também contou com trabalhadores da educação, que acabaram de passa por um processo caótico de atribuição de aulas aos docentes de “categoria O” (forma mais precária de contratação no Estado) , e também enfrentam uma série de medidas como uma restruturação tecnicista do Ensino Médio a partir da nova BNCC e projetos escola-empresa como INOVA e NOVOTEC, que aumentam a penetração do capital privado no ensino público.
Os ataques sentidos pelos petroleiros e pelos trabalhadores da educação são produtos de um mesmo projeto que busca implementar e aprofundar a Reforma Trabalhista, que necessariamente passa por demitir e precarizar o trabalho, ao mesmo tempo que vende e submete bens e serviços públicos ao capital privado. Paulo Guedes, Bolsonaro e Doria são as figuras que buscam implementar este projeto à serviço dos empresários.
Durante o ato foi aplaudida a iniciativa de unir as categorias em uma mesma luta, algo que precisa ser construído se os trabalhadores tem a perspectiva de vencer. A greve dos petroleiros segue apesar do bloqueio da grande mídia, mas é necessário que as entidades de todo país, como a CUT, CTB, UNE, se solidarize com o movimento e o impulsione essa luta decisiva, como colocado pela professora Livia Tonelli durante o ato:
“Diante de todo esse caos, é um chamado para nossos sindicatos e para centrais sindicais: romper com o rotineirismo! É necessário um plano de lutas organizado desde a base para se enfrentar com esse projeto privatista e reacionário. Por fora disso, não vai ter reforma derrubada, não vai ter projeto privatista derrubado. Uma só luta, uma só classe! A gente, professores, quer se apoiar muito na luta dos petroleiros que é hoje a categoria que está construindo greve no nosso país.”
Veja vídeo:
Nós do Esquerda Diário, nos solidarizamos ativamente com essa luta tão fundamental contra as demissões e os planos privatistas de Bolsonaro e lutamos por uma Petrobras 100% estatal e gerida democraticamente pelos trabalhadores!
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