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GREVE DOS PETROLEIROS
A mando de Bolsonaro, Petrobras busca ajuda do TST para atacar greve dos petroleiros
Redação

A empresa ajuizou a greve buscando a declaração de “greve abusiva”, pedindo ajuda do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para atacar a importante greve dos petroleiros, que lutam contra demissões e contra a privatização da empresa. O TST vem de uma série de decisões reacionárias a favor dos empresários, da superexploração e das privatizações.

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Fotos da fotomontagem: Antônio Cruz/Agência Brasil e TST/Divulgação.

Derrotar essa greve, uma das mais fortes dos últimos anos, com alta adesão entre os trabalhadores petroleiros, é uma necessidade urgente para o governo Bolsonaro e seu projeto de entrega dos recursos naturais do país via privatizações e de destruição dos direitos trabalhistas, projeto que conta com o apoio de Rodrigo Maia e do Congresso, da Rede Globo e das grandes mídias, e do judiciário.

Este pedido da Petrobras no TST foi distribuído a Ives Gandra, ministro arqui-reacionário e inimigo dos trabalhadores, aliado de Bolsonaro que preside comissão para mudar a legislação sindical do país. Esse pedido representa um alto risco contra a justa greve petroleira.

Ives Gandra é o mesmo ministro que durante o acordo coletivo da Petrobras fez uma série de intervenções com multas milionárias contra os sindicatos, medidas tão reacionárias que chegaram a ser revistas pelo próprio STF (ainda que este não possa de maneira alguma ser visto como defensor dos direitos trabalhistas).

Agora é ainda maior a urgência para cobrir de solidariedade a greve, uma responsabilidade em primeiro lugar da CUT (maior central sindical do país) e da CTB, centrais sindicais dirigidas pelo PT e pelo PCdoB; e também responsabilidade da UNE de mobilizar os estudantes, entidade estudantil dirigida por esses mesmos partidos.

Leia também: A luta dos petroleiros contra as demissões e contra as privatizações precisa vencer

Greve na Petrobras, ontem.

A greve petroleira pode ser um ponto de apoio para enfrentar o conjunto de ataques contra os trabalhadores e o povo que vieram sendo feitos por Bolsonaro, a começar pela privatização de campos da própria Petrobras, mas também a aprovação da Reforma da Previdência, os cortes na educação e ataques à liberdade artística.

Para defender os direitos dos petroleiros e os recursos do país, em benefício de toda população, é preciso lutar para que todos recursos do petróleo sejam administrados pela Petrobras, e que a empresa seja 100% estatal e administrada democraticamente pelos petroleiros, com controle popular.

Por isso é dever da esquerda mobilizar toda solidariedade e levantar alto a exigência à CUT e às centrais sindicais (bem como à UNE) para que não deixem os petroleiros lutando sozinhos uma luta que é de toda classe trabalhadora e de toda a população.

Só é possível frear os ataques e o autoritarismo do governo fortalecendo o caminho da luta de classes, confiando na força das greves e manifestações, como os grandes exemplos do Chile e da França têm mostrado nos últimos meses.

 
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