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RIO GRANDE DO SUL
Mesmo com aprovação de pacote, Leite não garante pagamento em dia para professores em 2020
Redação Rio Grande do Sul
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Após a aprovação, nesta quarta-feira 29, da emenda à constituição que alterou a previdência dos servidores, imediatamente o governador Eduardo Leite (PSDB) concedeu entrevista à imprensa comemorando. Agradeceu a sua base aliada e fez menção ao "árduo" trabalho de diálogo dos deputados com o CPERS, que não havia aceitado diálogo com o governo até então para "suavizar", segundo ele, o pacote de mudanças na carreira do magistério.

"Os deputados atuaram na sua legítima condição de deputados, fazendo a interferência que julgaram pertinentes. O governo não ofereceu uma resistência à essa alteração", afirmou.

Trata-se de uma velha prática patronal, a de propor algo um pouco pior do que realmente se quer, para negociando com as direções sindicais se chegar no que se quer e ainda fazendo parecer que a "suavização" foi uma conquista da capacidade de diálogo dos parlamentares, nesse caso, com os sindicalistas.

Leite deixou claro que as alterações foram uma construção política no parlamento e elogiou muito a base aliada. Ademais, voltou a repetir as palavras da campanha para a aprovação desse pacote de destruição dos serviços públicos:

"Muitas críticas injustas que foram feitas não eram verdadeiras. Poderão comprovar nos seus contracheques o que o governo argumentou: esse plano não é contra ninguém, mas é a favor de todos."

A questão é que nem sequer contracheque muitos professores receberam. E quem recebeu relata uma "bagunça".

"Tá uma loucura... Diminuíram o valor do básico... Não pagaram as férias até para quem fez menos dias e recuperou, como também para quem não fez greve", relata um professor nas redes sociais.

Ao ser questionado sobre se agora, com a aprovação do pacote, os salários seriam pagos em dia, o governador só enrolou: "Não é que essas reformas sejam aquelas que colocam os salários em dia. Mas elas vão ser aquelas determinantes para que, assim que se coloque os salários em dia, eles não voltem a atrasar. Para colocar o salário em dia, precisamos gerar receita extraordinária suficiente para vencer o passivo que temos."

E assim seguem o trabalhadores da educação no Rio Grande do Sul, sem salários, com o ponto cortado e pagando a conta da crise capitalista sem garantia alguma de seus pagamentos em dia.

 
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