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PRIVATIZAÇÃO
Não à privatização da Petrobras: CUT deve organizar a força dos petroleiros contra este ataque
Redação

Em base ao enorme ataque preparado pela Petrobrás com o fechamento e demissão de mil funcionários na FAFEN-PR e seu plano de privatizações, é necessário que a CUT organize a força de todas as categorias que representa em defesa da unidade do Paraná, contra as demissões e para barrar o projeto de privatizações Bolsonaro/Guedes.

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A Petrobrás anunciou no último dia 14 (terça-feira) o fechamento da Fabrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados (FAFEN) no Paraná e a demissão de mil funcionários. As demissões em massa são parte de um conjunto de acoes que visam a privatização da empresa. Enquanto 40% da empresa já esta nas mãos de setores privados, diversas empresas subsidiárias e campos de petróleo estão passando para as mãos de empresários.

Saiba Mais: Seguindo rito da privatização, Petrobras fechará fábrica e demitirá mais de mil no PR

Desde o anúncio das demissões e do fechamento da fabrica, os trabalhadores da FAFEN-PR se mobilizaram, no último dia 17 petroleiros de diversas partes do pais se mobilizaram contra a desativação da unidade do paraná, na ultima terça-feira (21) um grupo de trabalhadores permaneceu na entrada da unidade ara impedir a entrada de funcionários que trabalhariam no processo de drenagem dos produtos, etapa essencial para garantir o desmonte definitivo da unidade.

A unidade permanece ocupada pelos funcionários desde o dia 21 (terça-feira), em protesto contra o fechamento e as demissões, uma mobilização silenciosa organizada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros). Na última segunda-feira (20) em assembléia, foi aprovada greve geral da categoria a partir do dia 1 de fevereiro, o que demonstra a enorme disposição de luta dos trabalhadores que tem como pautas principais além do não fechamento e demissões, contra as privatizações e pelo comprimento do Acordo Coletivo fechado a dois meses.

A luta dos petroleiros em todo o país é muito importante para que possamos de fato questionar e barrar o processo de privatizações promovidos por Bolsonaro/Guedes, entretanto a atuação dos sindicatos está muito aquém da importância e urgência dessa luta. Propõe que os trabalhadores voltem para casa ao invés de organizar enormes mobilizações e assembleias para discutir um plano de luta efetivo, colocam em primeiro plano o cumprimento da ACT, que é sim importante mas não pode encobrir a luta contra as privatizações, buscam a todo custo mais formas de negociação com os patrões, desacreditando da força da luta dos trabalhadores.

Os trabalhadores precisam tomar em suas mãos os rumos da greve, inspirados no exemplo da França, onde os trabalhadores buscam se auto-organizarem e passarem por cima das burocracias sindicais e suas negociatas. Levantarem para além da pauta sindical de demissão em massa, levantando a bandeira contra as demissões, fechamentos e privatizações, a proposta da FUP restringindo a luta contra a privatização em defesa do acordo coletivo e suas clausulas de negociação sindical para demissões em massa, da margem para que a empresa recue da maneira como está demitindo os trabalhadores, mas avance no plano de ataques de conjunto, daí a necessidade latende de superar as burocracias sindicais. Para se enfrentar com o governo Bolsonaro e sua politica de privatização e precarização do trabalho, é necessário para além das forças da categoria dos petroleiros, uma mobilização nacional. A CUT, a qual a maioria dos sindicatos petroleiros é filiada, deveria estar promovendo uma campanha nacional contra as demissões, o fechamento da unidade do Paraná e todo o plano de privatizações de Bolsonaro e Guedes.

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