A administração da Companhia Operadora da Torre Eiffel (SETE) tem o dom do eufemismo. "A parcela de funcionários presentes no local não permite que os visitantes sejam acomodados em ótimas condições de segurança e recepção", diz o comunicado à imprensa, publicado nesta manhã.

Não é apenas uma questão de otimização do serviço, mas de greve, para falar diretamente em luta de classe. É a terceira vez desde 5 de dezembro, a data do início da mobilização histórica contra a reforma previdenciária de Macron-Philippe, que o local turístico pago mais visitado do mundo, com 37.000 visitantes por dia, é fechado devido à greve dos funcionários.

"O pátio da torre permanece acessível", relata o SETE. Grandes senhores, os chefes da indústria do turismo. Ainda felizes que a torre possa ser vista de baixo, gratuitamente. Enquanto isso, o pessoal da greve estará na manifestação parisiense que saiu da Praça da République às 11h00.