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PRIVILÉGIOS
Gerentes e Diretores do Metrô de SP chegam a ganhar o dobro da remuneração do Governador
Redação

Em uma rápida pesquisa pelo portal transparência, é possível observar os elevadíssimos salários que alguns poucos cargos recebem no Metrô de SP

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Em uma rápida pesquisa pelo portal transparência, é possível observar os elevadíssimos salários que alguns poucos cargos recebem no Metrô de SP. Assessores, Gerentes, Diretores, cujo os vencimentos variam entre R$25 mil e R$51 mil, salários maiores que o do próprio governador do Estado de R$23.048,59. Isso se torna possível pelo fato do Metrô ser considerado uma empresa mista, com uma pequena porcentagem de capital privado, e então assim os cargos e salários da empresa não precisam seguir o teto da remuneração do chefe de Estado.

Mesmo estando dentro da lei, é completamente imoral tais salários pagos pela empresa. Esses cargos são usados como cabide de emprego, onde o Governo do Estado posiciona suas figuras estrategicamente para que seus projetos privatistas sejam colocados em prática. São esses chefes com salários imorais que aplicam a terceirização e a privatização. Eles são os responsáveis por haver trabalhadores terceirizados dentro do Metrô que ganham 1 salário mínimo, com jornadas de trabalho extenuantes.

O conluio com as empresas terceirizadas que lucram em cima da exploração do trabalho, assim como os milhões destinados todos os anos para os donos dessas empresas, passam por esses cargos, uma burocracia degenerada que serve ao projeto privatista de Doria, garantindo quantias milionárias do dinheiro público a essas empresas privadas, que prestam serviços pagando um salário de fome para seus trabalhadores.

Ao contrário do que é vendido pelo Governo e os monopólios da comunicação, as privatizações não desoneram o Estado para que se tenha mais dinheiro em áreas como saúde, educação, saneamento e etc. Na prática, o dinheiro público prepara a privatização, e quando concretizada é o dinheiro público que garante o lucro para o empresário, enquanto retira direitos dos trabalhadores, sucateia o transporte público pra população e eleva o preço das passagens à valores absurdos. É uma bola de neve que nunca acaba, basta observarmos o sistema de ônibus nas grandes cidades, onde empresas privadas ganham milhões para prestar um serviço de péssima qualidade, com trabalhadores mal remunerados e taxas de lucro elevadíssimas, tudo isso garantido por robustas verbas públicas.

É preciso acabar com esse cabide de empregos no Metrô de SP, uma gestão democrática e que sirva ao interesse público, não pode ter castas de privilegiados que comandam a empresa a serviço do Governo e dos empresários. É preciso ter cargos votados e rotativos nos postos de comando da empresa, revogáveis a qualquer momento, inclusive seu presidente. Só com um transporte público sob controle dos trabalhadores e usuários, é que poderemos avançar para ter um transporte que atenda os interesses da população e não dos capitalistas, sedentos por lucros e jogos de corrupção.

 
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