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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Mais tempo de trabalho para benefício menor: entram em vigor regras de transição da reforma da previdência de Bolsonaro
Redação

Inicia-se em 2020 o chamado regime de transição para a aplicação da reforma da previdência. As novas regras, que vêm para substituir aquelas que valiam desde o final do ano passado, estabelecem o início do aumento na idade mínima e no tempo de contribuição e cortam o valor dos benefícios.

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Nesta quinta feira (02), primeiro dia útil do ano, entraram em vigor novas regras de transição restantes para a adoção integral do regime de aposentadoria imposto pelo reforma da previdência de Bolsonaro. As regras de transição da reforma já haviam começado a valer desde novembro do ano passado, mas agora, como parte da “transição”, a idade de aposentadoria e a pontuação (combinação de idade e tempo de contribuição) sobem ainda mais.

Com as novas regras que passam a valer para a pontuação, para dar entrada no pedido de aposentadoria, será necessário a mulheres uma idade mínima de 56 anos e seis meses e 15 anos de contribuição enquanto homens precisam ter 61 anos e seis meses e 20 anos de contribuição. Pela regra da transição, a cada ano, seis meses serão somados a esse valor, até que sejam alcançadas as idades mínimas finais estabelecidas pela reforma, de 62 anos para mulheres e 65 para homens.

Ao atingir o tempo mínimo de contribuição, o trabalhador terá direito a somente 60% do benefício, havendo acréscimo de 2% por ano a mais trabalhado. Isso marca uma diferença notável com a aposentadoria especial dos militares e policiais que além de não possuir idade mínima, garante ao aposentado salário integral da patente, apesar dos militares estarem entre os maiores responsáveis pelo déficit previdenciário no brasil.

Esse reajuste marca o começo de apertos cada vez maiores às condições de vida dos trabalhadores, que, acompanhando um padrão de qualidade de vida cada vez mais baixo no país, terão de trabalhar mais anos para receber menos, grande parte vendo a possibilidade de nunca se aposentar. Trata-se de um enorme ataque dos grandes empresários, que colocaram no poder esse governo herdeiro do golpe de 2016, contra a vida dos trabalhadores, e para nos forçar a trabalhar cada vez mais, para aumentar seus lucros e nos fazer pagar pela crise econômica que não criamos, enquanto os recursos de Estado, tirados dos trabalhadores, são, mais e mais, sugados para encher os bolsos dos donos da impagável dívida pública.

 
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