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ANO NOVO
Cem mil pessoas comemoram o ano novo em manifestação no Chile
Redação

Desrespeitando o novo anúncio de “transbordamento” policial e o cancelamento de transporte público mais cedo, cem mil pessoas estiveram na Praça Dignidade em Santiago do Chile. Houve concentrações em diversas outras praças e ruas do país. Por um 2020 de vitórias.

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Apesar do novo anúncio de “transbordamento” policial feito pelo governador Felipe Guevara (RN) em meio a sua estratégia de “tolerância zero” com as manifestações, e mesmo com o cancelamento do transporte público a partir das 22horas, e a negativa de fornecer iluminação pela prefeita do município de Providência, Evelyn Mathei (UDI), aproximadamente 100mil pessoas receberam o começo da nova década com bandas, fogos artificiais e a presença de artistas como Anita Tijoux e a tradicional “queima de bonecos” na Praça Dignidade.

“Somente lutando avançamos”, “Renuncia Piñera”, eram algumas das faixas que se destacaram durante a madrugada deste 1º de janeiro. Chamavam a não abaixar os braços e dar continuidade as mobilizações iniciadas no dia 18 de outubro em um Chile que acordou dos abusos da herança das leis da ditadura militar que foram mantidas por mais de 30 anos.

Famílias, trabalhadores, mulheres, eram milhares cantando em um ano novo marcado pela cara da rebelião, em um ambiente festivo e gritando contra Piñera e a polícia. A Praçã dignidade se transformou em um símbolo de manifestações, e, até agora, fracassou a estratégia de “transbordamento” por parte da polícia, estratégia essa comandada pelo governador e Governo nacional.

Apesar do “desvio constituinte” que Piñera e os partidos do regime tentam impor, um desvio para não tocar os pilares desta herança da ditadura temos motivos para lutar e para que este 2020 seja de vitórias para o povo trabalhador, para conquistar salários, aposentadorias dignas, educação, saúde e moradia. Para isso precisamos desenvolver uma mobilização da classe trabalhadora, das mulheres e da juventude, com um plano ascendente na perspectiva da greve geral para impor nossa própria saída, uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, sem vetos de nenhum tipo, sem Piñera e sem este regime.

 
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