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ABSURDO
Bolsonaro, Moro, Witzel e Crivella se calam sobre atentado contra o "Porta dos Fundos"
Redação

Bolsonaro, Moro, Witzel e Crivella não falaram absolutamente nada sobre o atentado à sede carioca da produtora do canal humorístico “Porta dos Fundos”. Este silêncio na verdade diz muito: censura e conivência a ataques homofóbicos de extrema direita.

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Desde o lançamento do especial de final do ano, no qual retrata um Jesus Cristo homossexual, o canal humorístico “Porta dos Fundos” vem sendo alvo de ataques virtuais da extrema-direita religiosa e política, entretanto na madrugada de terça (24) os ataques tomaram outra proporção quando a sede da produtora do canal no Rio de Janeiro foi atacada em um atentado usando coquetéis molotov.

Esse atentado de extrema-direita ocorrido na véspera do Natal, motivado pelo seu ódio homofóbico, teve sua autoria assumida por um Grupo Integralista que publicado na internet um vídeo e imagens de seus feitos.

O silêncio de Bolsonaro e Moro, dizem muito sobre, principalmente por causa de sua política reacionária, como visto na lei anticrimes – que tem de fundo continuar e aumentar o racismo do judiciário e das forças repressivas do Estado brasileiro – e os diversos ataques a educação e as Universidades para impor seu viés ideológico reacionário e ataques. Mas também estão em silêncio Crivella e Witzel, este especialmente conhecido por se fotografar quebrando placa de Marielle e supervisionar operações de helicópteros atirando em moradores de favelas.

Também é preciso ver que este ataque e o silêncio sobre o atentado evidencia uma continuidade violenta das diversas censuras a livre expressão artística e cultural que estes governantes têm feito, como o Crivella que vetou o Queermuseu, mas também as diversas censuras promovidas por Bolsonaro ao cinema e teatro.

Diferentemente da grande mídia, que esconde o ocorrido, nós do Esquerda Diário colocamos nosso enérgico repúdio ao ataque a sede do canal e colocamos a necessidade de uma investigação independente e, mais que isso, em um país que ainda carrega uma ferida aberta do golpismo com o mandante do assassinato de Marielle ainda impune, colocamos que a solução seja tomarmos em nossas mãos a partir da organização da juventude e dos trabalhadores desde seus locais de trabalho e estudo, para com sua organização, a partir do começo do ano, organizar as forças não somente para dar combate à extrema direita mas para enfrentar cada um dos ataques econômicos em curso. Façamos como os franceses, que permanecem na luta contra a reforma da previdência de Macron e que vem dando exemplo de que somente pelas mãos dos trabalhadores podemos mudar a situação, enfrentar seus governos e a extrema direita.

Atualização: No início da tarde, o governador Witzel do Rio de Janeiro cinicamente se pronunciou contra o atentado e afirmou que "repudia toda forma de violência ou intolerância". Justamente o governo que vibra diante do assassinato de jovens negros da periferia, que fala que o objetivo de sua polícia deve ser mirar e "atirar na cabecinha", o governo que quebra a placa com nome de Marielle Franco. As políticas de Witzel, Bolsonaro, Moro e Crivella são coniventes com esses atentados.

 
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