Em coro: "E a culpa não era minha de onde estava e como vestia", denunciavam a violência de gênero cotidiana, o machismo perpetuado pelo Estado e denunciavam os inúmeros casos de abusos sexuais, assédios e casos de agressão contra as mulheres durante as jornadas de mobilizações que vem ocorrendo no Chile.
As mulheres vem sendo linha de frente na resistência e na luta contra a direita e contra os ataques à vidas das mulheres. Desde Chile, Bolívia e Equador as mulheres latino americanas tem tomados as ruas e mostrando que não aceitam mais as condições miseráveis que o capitalismo tem imposto aos nossos corpos.
É preciso tomar de exemplo essas lutas e retomar a força da maré verde pela legalização do aborto, negado por muito tempo pela direita junto a igreja e por isso também exigir separação da Igreja e do Estado e lutar contra as misérias que as mulheres trabalhadoras negras e pobres, vem carregando nas costas com os baixos salários e os postos mais precários de trabalho e contra o Estado patriarcal, capitalista e opressor e contra todas as opressões aos nossos corpos.
Para isso, é necessário construir um feminismo anticapitalista e internacionalista que lute contra as opressões do capitalismo e construa um novo modelo de sociedade onde poderemos viver livres com nossos corpos.
|