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MASSACRE DE PARAISÓPOLIS
Jovens de Paraisópolis foram asfixiados até a morte, segundo laudo médico divulgado
Redação

Enquanto policiais afirmam que os jovens mortos no massacre do baile do DZ7, em Paraisópolis, foram pisoteados, os laudos médicos apontam para um brutal assassinato: com roupas intactas, perícia aponta asfixia mecânica por enforcamento e sufocação.

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Nesse domingo (1), 9 jovens tiveram suas vidas arrancadas pelas mãos da polícia assassina de João Doria (PSDB). O massacre cometido num dos maiores bailes funk do país gera dor e revolta, nove vidas interrompidas, nove jovens cheios de sonhos e esperanças, vítimas da repressão de um Estado racista e assassino.

Veja também: Paraisópolis: 2ª maior comunidade de São Paulo, aonde falta assistência e sobra repressão

Segundo a versão policial dos fatos, os jovens morreram pisoteados durante a repressão. A família de um dos mortos, entretanto, duvida dessa versão, já que, as roupas do menino estavam limpas, sem marcas de pisoteamento.

Calça utilizada por um dos jovens assassinados está limpa, sem sinais de violência. Foto: UOL

Dois dos atestados de óbitos já liberados pelo site UOL afirmam que a causa dessas mortes foram, na verdade, asfixia mecânica por enforcamento e sufocação, ou seja, há um agente direto e intencional. Um assassinato.

O governador do estado de São Paulo, João Doria afirmou nessa segunda (2) que os polícias responsáveis pela ação serão “preservados” e que não foi culpa da PM já que houve troca de tiros. Os moradores de Paraisópolis, porém, afirmam que não ouviram nada antes da ação da violenta da polícia.

Veja também: Câmara irá pautar licença para matar dos policiais logo após massacre da policia de Doria em SP

A polícia de Doria e o Estado têm as mãos sujas de sangue desses jovens, pois promoveram um verdadeiro massacre de pobres e negros, com pouco ou nenhum acesso ao lazer devido ao abandono das favelas pelo Estado, empregos extremamente precarizados ou, diretamente desemprego e alto preço dos transportes para se locomoverem pela cidade. Por isso, os bailes funks favem tanto sucesso. Mas até nesse limitado momento de lazer, são brutalmente reprimidos e mortos.

Saiba mais: Doria irá garantir impunidade aos policias do massacre de Paraisópolis, PMs serão "preservados"

Lutamos para que a juventude tenha acesso a direitos básicos como direito à cidade, cultura, ao lazer, à educação e, principalmente, à vida. Lutamos pelo fim dessa polícia assassina e racista e contra a política da extrema-direita que continua promovendo o genocídio da população pobre e negra.

 
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