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PACOTE ANTICRIME
Câmara irá pautar licença para matar dos policiais logo após massacre da policia de Doria em SP
Redação

Rodrigo Maia afirmou que o pacote anticrime deve ser votado esta semana e entrará na pauta no dia de hoje. O desejo dos parlamentares de retomarem o projeto que dá licença aos policias para matarem, meio a repercussão do massacre de Paraisópolis, é uma verdadeira afronta às famílias que perderam seus filhos, jovens entre 14 e 23 anos, pela ação terrorista da PM.

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Nesse final de semana nove vidas foram interrompidas pela brutalidade da intervenção da PM durante um baile funk em Paraisópolis. Imagens gravadas por moradores e frequentadores expuseram a truculência da policia que encurralou e espancou os jovens, confrontando as versões da polícia que alega que houve confronto e tiroteio, além de que as vítimas morreram por pisoteamento.

Ainda assim, em meio a essa demonstração da violência policial, os parlamentares da Câmara desejam fazer avançar o projeto assassino de Moro e Bolsonaro que assegura impunidade aos policiais em situações como essa. Segundo afirmou ontem Rodrigo Maia, durante o prêmio Brasileiro do Ano, o projeto deve entrar em pauta nesta terça-feira: "A nossa intenção é que este projeto seja votado esta semana".

Entre as alterações do projeto anticrime de Moro estão mudanças no entendimento da legítima defesa, que irão assegurar aos policiais licença para matar, sob alegações subjetivas como "escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.

O desejo dos parlamentares de retomarem o projeto em meio a repercussão do massacre de Paraisópolis é uma verdadeira afronta às famílias que perderam seus filhos, jovens entre 14 e 23 anos, pela ação terrorista da PM. Vidas foram interrompidas pelo Estado, que segue buscando aumentar seu poder de repressão. O projeto anticrime de Moro representará a intensificação dessa fúria racista e assassina da instituição policial.

O assassinato desses jovens não pode passar impune, como os demais casos que o pacote anticrime visa legitimar. Exigimos a apuração do caso e que as investigações sejam acompanhadas e fiscalizadas rigorosamente por representantes dos direitos humanos, movimentos sociais e organismos da classe trabalhadora para que os policiais envolvidos não sejam acobertados.

 
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