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Durante este sábado, Carabineros [polícia ostensiva chilena] divulgou um comunicado à imprensa afirmando que recorrerá à Promotoria Nacional da Promotoria contra a renomada cantora Mon Laferte, que participou ativamente do apoio à rebelião popular do Chile, denunciando as violações generalizadas dos direitos humanos por parte do Ministério Público do governo de Sebastián Piñera.
Além disso, a instituição apresentou uma queixa contra o advogado Klaus Dreckmann, depois de emitir declarações contra a instituição, bem como Mon Laferte, que acusou policiais e militares de queimar as instalações do metrô.
Sebastián Piñera protegeu os Carabineros e a Polícia de Investigação por meio de projetos de lei emitidos ao Congresso, como a lei anti-capuz, anti-saques, anti-barricadas e a que permite às Forças Armadas proteger a infraestrutura.
Na última sexta-feira, Piñera, durante a cerimônia de graduação dos tenentes da polícia, saiu para reforçar o compromisso do governo com suas forças repressivas. Trata-se de centenas de casos de violações de direitos humanos cometidos por essas instituições e o amplo repúdio que a população tem sobre essas forças, e que hoje, por essas razões inclusive, o ex-ministro do Interior Andres Chadwick, que estava encarregado dessas mesmas forças, está sendo acusado constitucionalmente.
Além disso, o governo perseguiu aqueles que mantiveram vozes dissidentes ao anunciado "Acordo de Paz", invocando a Lei de Segurança Interna do Estado, como é o caso de Dauno Tótoro, líder do Partido dos Trabalhadores Revolucionários, sobre o qual Mon Laferte expressou seu apoio em redes sociais.
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