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ELEIÇÕES ESTUDANTIS UNICAMP
Conheça e construa a chapa “Por Todas as Ágathas” para o CACH-Unicamp 2020
Faísca Unicamp
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Conheça, apoie e vote: chapa "Por Todas as Ágathas” para o CACH Unicamp 2020, composta por estudantes da Faísca e independentes.

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Ágatha, Marielle, Mestre Moa, Evaldo e Thiago Dias presentes! Ao povo negro e trabalhador, sistematicamente excluído desta universidade, dedicamos nossa luta. 

O Chile mostra que a energia da juventude não pode ser desperdiçada: o CACH pode ser exemplo!

Somos estudantes do IFCH que em 2019 saímos às ruas, como em maio, construímos assembleias, ocupamos a universidade com cultura, política e debates sobre o país e o mundo. Há um ano, vimos a sinistra ascensão de Bolsonaro, marcada pelas manipulações da Lava Jato de Moro, STF e o golpe, aprofundando incertezas do futuro dos que, como nós, querem produzir conhecimento crítico, a partir das pesquisas e das escolas como futuros professores. Contra o judiciário autoritário, viemos exigindo a liberdade de Lula sem prestar apoio político ao PT, agora essa derrota da lava jato deve ser ponto de apoio contra toda obra do golpe e o autoritarismo da toga que fazem com que, na crise capitalista, paguemos a conta, trabalhando até morrer nas piores condições, e entregam nossos recursos naturais. Por isso, precisamos seguir lutando contra esse Judiciário racista e arbitrário, pela liberdade do DJ Renan e de Rafael Braga. As centrais sindicais diretamente dirigidas pelo PT de Lula, e acompanhada por outras centrais como a CTB, devem romper a trégua que vieram impondo diante de ataques, como a Reforma Administrativa, para transformar discursos em ação, e não esperar 2022.

Após Equador, Honduras e Haiti, a juventude chilena fez tremer Piñera e a herança da ditadura. Enquanto o clã Bolsonaro reivindica o AI-5 temendo que a juventude se inspire no Chile e junto aos trabalhadores enfrente o modelo idealizado por Guedes. Para isso, não é menor o papel das entidades estudantis e do CACH. Nossa chapa, composta por vários ingressantes e por estudantes que foram parte da gestão minoritária de 2019, batalhou para que nossas energias, junto à juventude brasileira, não fosse desperdiçada pela estratégia impotente da UNE, dirigida por PT e PCdoB (UJS). O ano provou na prática que não serão atos dispersos, chamados para descomprimir a força dos estudantes, que derrotarão os ajustes, os cortes, o Future-se, o Marco Legal da Ciência e a CPI da direita. Essa estratégia constrói desmoralização e passividade, enquanto suas direções, com os governadores no Nordeste, por exemplo, são parte dos ataques - apoiaram a Reforma da Previdência e a venda do pré-sal. 

Para estar à altura de enfrentar Bolsonaro, as entidades dirigidas pela Oposição de Esquerda da UNE poderiam impulsionar um pólo antiburocrático, que reúna forças e exija um plano de lutas para vencer. Isso passa por batalhar pela auto-organização pela base e que as decisões não sejam tomadas nas reuniões de cúpula de poucos. Esse é um dos debates que abrimos com membros da chapa “É no CACH que a gente se encontra”, militantes do PSOL (Afronte e Juntos) que fizeram parte da gestão majoritária do CACH e do DCE em 2019, pois negaram medidas para exigir um plano de lutas da UNE, e ao invés de fazer um Congresso dos Estudantes no início do ano e pela base, como propomos, fizeram um Congresso em outubro, esvaziado e descolado da maioria. Isso mostra que não há de fato a preocupação e propostas concretas que nos unifique. Devemos romper com essa lógica: as gestões das entidades não podem achar que "se bastam", mas se apoiar na força dos estudantes unificada para enfrentar Bolsonaro! O CACH poderia apontar a uma nova tradição no movimento estudantil.

Por um projeto de universidade que enfrente a extrema direita: aliado aos trabalhadores, independente da reitoria que demite e precariza

A Assembleia Geral Universitária mostrou que não é possível defender a universidade pública demitindo 330 terceirizados Funcamp e Sidney, demitido político por falar nesse espaço. A CPI avança com a privatização das estaduais, mas, frente a ela, o discurso de Knóbel se mostra demagógico, enquanto ataca o trabalho de centenas de mulheres negras. Esse ataque é parte do mesmo projeto que ameaça a biblioteca do IA, aprova os fundos patrimoniais, não amplia a moradia e se apoia no Judiciário golpista para reprimir as festas. Se Knóbel de fato quer defender a universidade pública, como afirmou em moção, deve garantir os 330 empregos, com iguais direitos e reincorporar Sidney, apoiando-se nos milhares que compareceram à Assembleia. 

Se a Unicamp reivindica que o iFood é sua “empresa-filha”, responsável pela brutal precarização do trabalho da juventude tão estudada em nosso Instituto, nós temos que defender uma Unicamp que sirva aos trabalhadores e povo pobre e não às empresas. Por isso, nossa chapa propõe que o CACH vá às escolas públicas debater com estudantes e professores da rede, o conteúdo das nossas pesquisas e os desafio de nos unificar contra Bolsonaro. No IFCH, é urgente uma forte batalha pelo curso Noturno de História e Filosofia para que jovens trabalhadores possam estudar. Lutemos em defesa das cotas étnico-raciais, rumo ao fim do vestibular e estatização das faculdades privadas. Diante da CPI, sejamos estudantes, trabalhadores e professores a decidir os rumos da Universidade com uma Estatuinte Livre e Soberana que avance para que as decisões sejam tomadas por cada categoria de acordo com seu peso na realidade e que os terceirizados sejam efetivados sem necessidade de concurso público.

Um programa como esse propusemos debater em uma Convenção Programática com os estudantes e organizações de esquerda, podendo, culminar em uma chapa unificada ao CACH e DCE. Infelizmente, nosso chamado não foi respondido, mas achamos que esse debate programático deve se aprofundar em 2020, onde no CACH, a partir da proporcionalidade, podemos impulsionar propostas em comum e fazer uma experiência, sem suprimir nossas diferenças.

Sair da rotina: debates, vivência e cultura a serviço da unidade dos estudantes pela base contra Bolsonaro e Dória

Após mais de um ano sem festas no IFCH, retomamos nossos espaços político-culturais reafirmando que o Judiciário golpista e a reitoria que nele se apóia não podem calar o movimento estudantil. Temos orgulho de, junto a dezenas de estudantes, termos ousado retomar as festas, após meses em que a gestão majoritária e o DCE não tomava qualquer iniciativa sobre a vivência no campus. Essa festa inclusive contribuiu com a revitalização do espaço do CACH e deve servir ao seu fortalecimento político. Defendemos que a vivência e a ocupação do espaço devam ser um compromisso das duas chapas. Além disso, é necessário que, para o IFCH não ser uma bolha isolada de resistência contra o conservadorismo, o DCE tenha medidas para a ocupação do campus contra a repressão da reitoria.
Propomos realizar grande debates teóricos, ideológicos e políticos, organizando mesas, seminários, conferências, cineclubes, para fomentar a efervescência de ideias críticas e questionadoras, que ajudem a compreender os tempos atuais e fomentem batalhas futuras.

Para o CACH 2020 propomos:

  • Projeto “CACH vai às escolas”
  • Encontros temáticos das pesquisas desenvolvidas no IFCH em defesa das Ciências Humanas e e das bolsas
  • Continuidade da revitalização do CACH, festas e Calourada com o AEL
  • CineCACH e debates quinzenais com vivência sobre temas da atualidade e internacionais (sambas, slams e feijoadas)
  • Impulsionar um grupo de organização do acervo do movimento estudantil da Unicamp no AEL em defesa da memória
  • Impulsionar uma forte campanha pelo Noturno na História

MEMBROS DA CHAPA: Julia Borges, Matheus Charão,Vitória Camargo, Ana Vitoria Cavalcante, Bianca Lino, Flávia Telles, Laura Baraldi, Juliana Begiato, Juninho Caetano,Taís Roldão, Cássia Silva, Alvaro Henrique

 
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