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QUEM MANDOU MATAR MARIELLE
Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, usava foto de Bolsonaro como perfil
Redação

O ex-policial Ronnie Lessa, acusado de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes, usava como perfil do Whatsapp uma foto de Jair Bolsonaro.

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Principal suspeito pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes que foi preso sob acusação de ter efetuado os disparos, o ex-policial Ronnie Lessa usava em seu perfil de WhatsApp uma foto de Jair Bolsonaro entre duas bandeiras de Israel. A informação foi detalhada por investigadores no inquérito sobre o assassinato da vereadora.

Fragilidades da investigação do caso estão vindo à tona. Após a tentativa do Ministério Público do RJ tentar desmentir a versão do porteiro, descobriu-se que uma das promotoras é integralmente bolsonarista, tendo inclusive postado uma foto com o vereador Rodrigo Amorim que rasgou a placa de Marielle. A promotora foi afastada do caso. Além disso, houve o fato de não ter sido feita perícia na gravação de voz apresentada do porteiro ligando para Ronnie Lesa, além de sequer a gravação ser do mesmo porteiro do depoimento.

Além disso, no celular de Lessa ainda havia uma foto da planilha escrita à mão pelo porteiro que mostra que Elcio Queiroz teria tido acesso ao condomínio Vivendas da Barra por permissão do “Seu Jair”, da casa 58 – casa que pertence a Jair Bolsonaro.

Esses são mais alguns entre os vários indícios que mostram como o assassinato de Marielle está fortemente vinculado as milícias e ao Estado. Portanto, a investigação e punição dos culpados deve ser efetivada, sem deixar que se naturalize que o Estado burguês pode seguir fazendo o que quiser com nossos mortos, até mesmo quando se trata de uma vereadora de esquerda. É muito grave que siga sem chegarmos à verdade e justiça para Marielle, dando uma verdadeira licença para matar para milicianos e quem quer que seja.

No entanto também fica comprovado que não podemos ter ilusão de que sem uma investigação independente que trabalhe em paralelo e controle todo o processo, será possível chegar a alguma verdade. A investigação do Estado deve ser acompanhada e fiscalizada rigorosamente por uma investigação que seja independente, composta por defensores notórios dos direitos humanos, sindicatos, familiares, parlamentares do PSOL, movimentos sociais e todos aqueles que, ao contrário da polícia e do judiciário, não tem rabo preso com os capitalistas, com milícias e nem nenhum interesse em deixar impune alguém que matou uma parlamentar negra e de esquerda.É urgente impor, através de uma grande mobilização, essa investigação independente para que assim a punição dos culpados seja efetivada.

 
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