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UFRN: Todxs ao ato! Pagamento imediato dos auxílios!
Faísca - UFRN

Não só os auxílios estudantis referentes ao mês de outubro não foram depositados integralmente, agora o Restaurante Universitário só abrirá no dia 11/11, enquanto isso nenhuma ajuda virá da Reitoria, a qual fará um depósito de R$ 117 apenas em dezembro. Junto ao ataque à permanência dos estudantes promovido pelo Tribunal de Contas da União com o fim do café da manhã e da 4ª refeição, a recontratação dos funcionários para o funcionamento do refeitório e do restaurante universitário central será de 20 trabalhadores a menos. Basta! É com essa pauta emergencial que convocamos todxs ao ato na terça-feira (05/11), às 15h, na Reitoria.

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No fim desta semana, tornaram-se públicos novos informes escandalosos sobre a permanência dos estudantes contemplados com os auxílios na UFRN. Como se não bastasse o fato dos auxílios do mês de outubro não terem sido pagos integralmente, como supostamente deveriam ser repassados até o 5° dia útil, a Reitoria agora condena os estudantes a 11 dias de fome em novembro com o atraso da entrega do RU, deixando apenas para dezembro um depósito de R$ 117.

Aos estudantes residentes eram anteriormente ofertados café da manhã e 4ª refeição, mas estes foram retirados com duas alegações, a primeira de que a UFRN teria apenas ovos para lhes dar. E a segunda de que o Tribunal de Contas da União teria proibido dar alimentos do RU aos estudantes, um documento que segue em sigilo. Ainda sobre a abertura do RU, na noite de ontem (02/11), o responsável pela PROAE-UFRN foi à Residência Universitária para dizer que talvez o restaurante volte a funcionar a partir de terça-feira.

Já havíamos recebido a ameaça de que se o RU não abrisse no dia 1° de novembro, seriam pagos os auxílios por meio de corte de bolsas de apoio-técnico, pesquisa e extensão. Resta saber como ficaremos agora, se nossas bolsas serão depositadas ou não, assim como os auxílios que a Reitoria deve aos estudantes. Até agora as promessas da Reitoria causam dívidas, fome e desistências.

Além disso, recebemos a denúncia de que a Reitoria não recontratou todos os trabalhadores demitidos com a reforma do RU, e sim 20 trabalhadores a menos, submetendo os que foram recontratados a uma sobrecarga de trabalho, considerando a abertura do refeitório em ECT.

No dia 23 de Outubro realizamos uma assembleia geral dos estudantes da UFRN, por muito esforço de setores da oposição à majoritária da UNE, que até uma semana antes compunha a gestão do DCE, com passagens em sala e colagem de lambes. Nós do Esquerda Diário e da Faísca defendemos que seja construída uma fortíssima manifestação que, conforme deliberação da assembleia geral dos estudantes, será realizada no dia 05/11, às 15h00, na Reitoria.

Dessa forma, exigimos que a Reitoria pague imediatamente cada um dos auxílios atrasados, realiza o pagamento imediato dos auxílios para os 11 dias a mais sem RU, e recontrate todos os trabalhadores terceirizados demitidos. A Reitoria não faz nada além de aplicar localmente as consequências dos ataques direcionados por Bolsonaro e Weintraub a nível nacional. Sequer se pronunciou sobre o Future-se.

Queremos a abertura imediata das contas da universidade, e que possamos deliberar coletivamente e democraticamente os rumos das mesmas. Como é possível aceitar que existam salários de R$ 30 mil, enquanto atrasam auxílios em valores muitíssimos menores? Como os estudantes são maioria dentro da universidade, a segunda maioria sendo composta por trabalhadores (efetivos e terceirizados) e uma minoria de professores, é necessário poder deliberar a partir do nosso peso real dentro da UFRN.

Por fim informamos que no dia 05/11 também está convocada uma manifestação nacional por justiça por Marielle. Convidamos todxs a se somarem ao ato na Reitoria às 15h00 e em seguida seguirmos coletivamente ao ato nacional.

Esta convocatória nacional não pode seguir sendo somente um cartaz postado nas redes sociais da UNE, sem uma convocação massiva com espaços de debate e deliberação de base, passagens em sala e nos setores, ou seja, sem a construção de uma mobilização real.

Nossos irmãos chilenos não saem das ruas há duas semanas, demonstrando a partir da força imparável da juventude e assembleias de base nos locais de trabalho que a classe trabalhadora, a juventude, os moradores dos bairros periféricos precisam confiar nas suas próprias forças e não em quem negocia com seus direitos. A direção majoritária da UNE (PT, PCdoB e Levante) tem interesses próprios em esperar as eleições. Querem deixar Bolsonaro sangrar para poder se localizar de melhor forma para se eleger, por isso tiveram seus governadores no Nordeste apoiando a Contrarreforma da Previdência e o PCdoB como linha de frente da entrega da base de Alcântara aos EUA. Não aceitamos que negociem com nossas vidas.

Convidamos a conhecer e se organizar conosco na Juventude Faísca, anticapitalista e revolucionária, por um movimento estudantil combativo contra Bolsonaro e os golpistas.

 
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