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MARIELLE FRANCO
Absurdo: Carlos Bolsonaro não usava o mesmo elevador que assessores negros de Marielle Franco
Redação

Segundo relato da assessora de Marielle Franco, Fernanda Chaves, sobrevivente do atentado que resultou na morte da vereadora e do motorista Anderson, o vereador e filho do presidente, Carlos Bolsonaro, teve uma briga com a vereadora e um de seus assessores em 2017, desde então começou a evitar em pegar elevador com assessores da vereadora, que em relatos de outros assessores, apenas pegava elevador com os assessores branco de Marielle.

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Fernanda Chaves, assessora de Mariele Franco que acompanhava ela na noite que ela e o motorista Anderson foram assassinatos. Havia feito um depoimento ano passado relatando uma briga pública entre Marielle e o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

Segundo o depoimento da assessora, no ínicio do mandato de Carlos Bolsonaro em 2017, ocorreu uma situação em que Carlos estava passando pelo o corredor da Câmara de vereadores, e ouviu uma conversa de um assessor da Marielle com uma pesquisadora mexicana. Ao apontar para o gabinete de Carlos, o assessor referiu-se a ele como “fascista”. Carlos estava no telefone, mas ouviu e começou a discutir com o funcionário e a usar palavras de baixo calão. O assessor tentava explicar o que havia dito, mas Carlos não ouvia.

Nisso Marielle viu a cena e entrou entrou no meio da discussão e peitou Carlos Bolsonaro, ameaçando chamar a segurança. A partir de então, Carlos parou de entrar no mesmo elevador em que estivesse Marielle ou outra assessora negra da vereador, e segundo relatos de antigos assessores de Marielle, Carlos Bolsonaro só entrava no elevador quando estavam assessores brancos de Marielle, mostrando o caráter racista dele, assim como é de seu pai e de todo o clã Bolsonaro.

Ontem a noite veio à tona a denúncia de que um dos suspeitos da morte da Marielle Franco teria ido a casa de Bolsonaro no mesmo dia do assassinato. Segundo relatos do porteiro do Condomínio em um depoimento teria afirmado que o suspeito élcio de Queiroz, entrou no condomínio e disse que iria para a casa de Bolsonaro, naquela época deputado.

Veja o caso: URGENTE: registros mostram que suspeito de assassinar Marielle foi à casa de Bolsonaro no dia do crime

Quem mandou mandou matar Marielle?

Estamos há mais de um ano sem saber quem assassinou cruelmente Marielle Franco e seu motorista Anderson no dia 14 de março de 2018. O crime, que abalou centenas de pessoas e que repercutiu internacionalmente, permanece sem respostas.

Relembre: Os policiais presos pela morte de Marielle tinham conexões com a família Bolsonaro

O ódio do partido de Bolsonaro, o PSL, contra Marielle já se manifestou dezenas de vezes, como por exemplo, o deputado Rodrigo Amorim que rasgou a placa em homenagem a vereadora.

Marielle foi morta a tiros em uma rua movimentada do Rio de Janeiro, meses após denunciar a matança policial deliberada nas favelas cariocas. A cada dia fica mais evidente a participação de agentes do Estado, entre policiais e milicianos na monstruosa execução de Marielle Franco.

A morte de Marielle e Anderson exigem respostas! As investigações devem ser independentes, para garantir que seus culpados sejam punidos.

Marielle, Presente!

 
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