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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
CCJ rejeita destaques e mantem privilégios de militares na reforma da previdência
Redação

A comissão especial da Câmara dos Deputados (CCJ) finalizou hoje, terça-feira (29), a votação do texto e rejeitou destaques, garantindo os privilégios dos militares na reforma, enquanto os trabalhadores continuarão trabalhando até morrer pelo lucro dos capitalistas.

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A comissão especial da Câmara dos Deputados (CCJ), criada para analisar o projeto de lei que abarca a reforma da Previdência dos militares finalizou hoje, terça-feira (29), a votação do texto.

Hoje a CCJ rejeito os quatro destaques apresentados junto ao texto-base da reforma da previdência, aprovado última quarta-feira (22). Assim, a CCJ rejeito que policiais militares e bombeiros, fossem incluido na "reforma especial" dos militares, que na prática não é uma reforma e sim um conjunto de novos privilégios para o alto escalão do exército.

Assim, eles permanecem incluídos na reforma aprovada, e continuam subordinados a legislações estaduais, no projeto de restruturação da carreira militar e previdenciário.

Saiba mais: Reforma da previdência dos militares pode aumentar seus salários em até 75%

Um dos destaques, que buscava alterar a gratificação por curso de formação e aprimoramento, que atualmente é restrita a oficiais, ampliando para qualquer militar. Este destaque, apresentado pelo PSOL, foi derrubado pela CCJ e militares presentes proferiram xingamentos contra Bolsonaro, acusando o de "traidor", uma vez que os policiais militares são parte importante de sua base de apoiadores.

A partir desta votação, o projeto não precisará passar pela Câmara dos Deputados, seguindo diretamente ao Senado que irá aprová-lo ou não.

Os projetos diferenciados para militares, inclusive fazendo distinção entre baixas patentes, como cabos e soldados, e altas patentes, é um exemplo evidente dos reais interesses do governo e da burguesia.

Enquanto os trabalhadores em geral perdem direitos mínimos, impondo que trabalhemos até morrer, para aumentar violentamente a taxa de exploração e o lucro dos capitalistas, apoiando-se em uma série de ajustes para acabar com direitos trabalhistas mais básicos, o projeto da reforma dos militares concede uma série de privilégios à categoria, em especial aos militares do alto escalção do exército.

Nesse primeiro ano de governo Bolsonaro os trabalhadores, a juventude e o povo pobre têm sofrido uma série de ataques e corte de direitos e serviços. Essa reforma deixa mais claro como enquanto isso há uma casta e setores da sociedade que se beneficiam e fazem com que sejamos nós a pagar pela crise econômica.

 
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