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CHILE DESPERTOU
Chile: uma massiva marcha de Viña del Mar a Valparaíso

Apesar das tentativas do governo Piñera de mostrar um clima de pacificação, seguem as mobilizações no Chile. Este domingo mais de 60 mil personas marcharam de Viña del Mar a Valparaíso e foram reprimidas quando tentavam chegar ao Congresso.

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Mais de 60 mil pessoas saíram este domingo durante a tarde nas ruas do Chile demonstrando que não existe a normalidade que busca impor o governo Piñera. Trabalhadores, jovens e setores populares se reuniram na Praça Sotomayor de Valparaíso para marchar ao congresso e se encontrar com a marcha que chegava de Viña del Mar.

“A maior marcha da história de Valparaíso”, tem sido caracterizada por distintas mídias, pela presença de mais de 60 mil pessoas nas ruas. Todos em direção ao Congresso nacional ao grito de “Fuera Piñera” e “Nossos mortos não se negociam”.

Simultaneamente mais de 20 mil pessoas marcharam até o Congresso, #TodosAlCongresso é o lema da convocatória.

Entretanto, as colunas que chegavam de Viña do Mar foram reprimidas pelos carabineros (polícia chilena) com gases lacrimogêneos e caminhões hidrantes, buscando evitar que os manifestantes chegassem ao Congresso.

O ódio aos militares e carabineros segue escalando em Valparaíso, cansados da repressão sistemática e do discurso hipócrita de Piñera, que propagandea uma normalidade em meio às violações dos direitos humanos, torturas e assassinatos contra o povo trabalhador.

Este domingo o governo de Piñera anunciou o levantamento do Estado de Emergência a partir das 0h da segunda-feira. É parte do acordo costurado com a oposição de parlamentares da ex-Concertación (coalizão dos partidos de centro e centro-esquerda que cogovernaram desde o fim da ditadura) e a qual se subordinou o Partido Comunista e a Frente Ampla, que buscam uma mesa de diálogo com um presidente que tem as mãos manchadas de sangue enquanto que nas mobilizações se escuta cada vez mais forte a consigna “Fuera Piñera”.

Este fim de semana ocorreram também algumas assembleias onde trabalhadores, estudantes e a população pobre começo a discutir como seguir a luta. Entre essas se destacaram a de Concepción, e a do Comite de Emergência de Antofagasta que votou continuar com a greve até que a queda de Piñera.

 
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