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DENÚNCIA
Censura durante atividade da CIPA no Banco do Brasil
Redação

Recebemos do representante da CIPA no Banco do Brasil, Bira Kuhlmann, denúncia sobre prática de censura e perseguição a atividade sindical. Reproduzimos abaixo sua declaração sobre o caso.

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Após pautada, aprovada pela CIPA, confirmada e divulgada, palestra sobre saúde mental no ambiente de trabalho com os profissionais Tássia Bertoncini de Almeida, psicóloga com mestrado em Psicologia social e do trabalho, co-autora do estudo "Adoecimento bancário: construção de estratégias individuais e coletivas para o enfrentamento do desgaste mental relacionado ao trabalho" e Thiago Lira, psicólogo especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da USP, formado no aperfeiçoamento em Saúde Mental Relacionada ao Trabalho no Instituto Sedes Sapientiae, que ocorreria nesta quinta-feira às 10h, foi "suspensa" de última hora. A palestrante recebeu um telefonema da presidente da CIPA poucas horas antes do debate, informando da "suspensão" por orientação do SEESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

Bira Kuhlmann, Cipeiro eleito, pediu esclarecimentos, a gerente de área Simone informou que o SEESMT não concordou com o "enfoque" a ser dado e chamou outro profissional para fazer a discussão!

Que autoridade tem o SEESMT do Banco do Brasil em interferir num evento oficial previsto em lei e de responsabilidade da CIPA?

O que o SEESMT do Banco do Brasil tem a temer ou a esconder?

Como pode o SEESMT do Banco do Brasil discordar do enfoque de um debate que nem ocorreu?

"Não vamos admitir censura e interferência na livre organização dos trabalhadores. Queremos ouvir o que Tássia e Thiago têm a dizer. Se o SEESMT quiser, que chame outros para fazer o contraponto, mas não tentem nos calar! Se eles não gostam, nós adoramos um bom debate!" avisa Bira.

O SEESMT do Banco do Brasil não reconhece que a pressão por metas cada vez maior adoece o trabalhador?
Qual é o "enfoque" do SEESMT do Banco do Brasil para este tema tão delicado?
E qual foi o papel da administração do Cenop Imobiliário do Banco do Brasil nesse ato de censura?

"Essa atitude arbitrária só corrobora com o que nós denunciamos sempre: a forma cada vez mais violenta de pressão por metas e resultados está adoecendo muito a categoria. Ao invés de buscar uma melhora nas condições de trabalho, que é atribuição legal do o SEESMT, eles preferem proibir o debate sobre o tema. O sol continua lá, com peneira ou sem!" conclui Bira.

 
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