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CHILE
A crucificação de 3 manifestantes em antena é a mais nova atrocidade da Polícia chilena
Redação

Dois homens e um adolescente de 14 foram “crucificados” em uma antena de uma delegacia na região de Peñalólen, no Chile, aumentando o número de torturados pelas forças a mando de Sebastián Piñera.

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Imagem: MARCELO HERNANDEZ/ GETTY

As vítimas foram acusadas de roubo na madrugada da última segunda feira, quando já sofreram um violação que levou ao afastamento dos policiais que os amarraram em uma estrutura de ferro na delegacia, os impedindo de se aproximar desses manifestantes, mas se mantendo normalmente reprimindo os demais. Além deste caso, há um investigação sobre uma estação de metrô desativada ter se tornar um centro de tortura, para onde a polícia leva arbitrariamente manifestantes.

Com uma semana de protestos contra o plano de ajustes de Piñera no Chile, segue a imensa repressão, seja da polícia ou do próprio exército, que continua nas ruas. Já foram notificados dezenas de casos de tortura e estupros pelo exército, além de centenas de feridos, alguns em estado grave, milhares de presos, e, até o momento, 18 mortos. Os três manifestantes “crucificados” mostra que não tem limites a sanha atroz dos “cães de guarda” dos únicos beneficiados pela situação de crise no Chile: os grandes empresários, imperialistas, e seus fantoches, como são Piñera e, no Brasil, seu amigo Bolsonaro.

A herança da ditadura sangrenta de Augusto Pinochet lamentavelmente é relembrada. Mas o fazem por temer o enorme potencial dessa juventude, dos trabalhadores e setores populares que têm desafiado os toques de recolher e transformado a luta contra o preço da tarifa do transporte em um questionamento do regime apodrecido no Chile, de onde, não por acaso, a equipe de Bolsonaro, sobretudo Paulo Guedes, trouxeram para o Brasil planos como a Reforma de Previdência. Mas não é preciso esperar para que os idosos brasileiros morram nas praças ou sejam altamente sujeitos a cometer suicídio, não é necessário seguir vendo os trabalhadores morrerem em chão de fábrica, sem se aposentar. Façamos como os chilenos!

 
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