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Chile: A classe trabalhadora saiu à luta: por uma greve geral!
Redação

Distintos setores da classe trabalhadora têm saído às ruas em distintas cidades do país, organizados em seus sindicatos e locais de trabalho.

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Hoje, segunda-feira, dia 21 de outubro, centenas de milhares se manifestaram nas ruas no calor do chamado à greve geral da União Portuária. À jornada de protestos estão se somando mais de 20 portos em todo o país, em solidariedade às reivindicações que estão sendo levadas em todo o território nacional, contra a militarização das ruas e para defender uma assembleia constituinte dos trabalhadores e do povo.

Assim como os mineiros de Escondida, em Antofagasta, que votaram em assembleia o apoio ao chamado de greve geral dos portuários, chamando mineiros e mineiras a paralisar toda a mineração do Chile junto a outros setores produtivos até que retirem as forças militares e opressoras das ruas.

Os trabalhadores da Mina Escondida também se manifestaram em sua associação.

Da mesma forma os mineiros de Centinella mostraram seu descontentamento.

Por sua vez, as e os trabalhadores da Federação Nacional de Trabalhadores da Saúde discutiram paralisar por 24h em rechaço ao estado de exceção, o toque de recolher e a brutal repressão desatada nas ruas nos últimos dias. Também para continuar lutando pela recuperação da saúde pública, que mantém milhares de pessoas sem acesso a medicamentos, infraestrutura e tratamentos adequados.

Do mesmo modo, o Colégio de Professores comunitário de Antofagasta e o Sindicato de Professores e profissionais da educação, junto a trabalhadores da indústria, comércio e estudantes, votaram em assembleia aberta aderir ao chamado da greve geral dos portuários, sendo a exigência mínima a retirada dos militares das ruas e que acabe o estado de exceção, conformando um comitê de emergência e resguardo, com quatro comissões de trabalho: jurídica e direitos humanos, comunicações, de articulação com outros setores e saúde e assistência.

O Sindicato interempresa de trabalhadoras e trabalhadores da cultura, asseio e outros do Centro Cultural Gabriela Mistral (GAM), realizou assembleia aberta com trabalhadores dos correios, trabalhadores de outros centros culturais, familiares de trabalhadores do GAM, estudantes e organizações políticas como Convergencia Social e o Partido dos Trabalhadores Revolucionários, organizações ambientais, entre outros, discutindo a necessidade de coordenação dos trabalhadores e estudantes que estão nas ruas para organizar a greve geral até que Piñera caia, que os militares saiam das ruas e para avançar para impor uma assembleia constituinte livre e soberana, para dar respostas aos problemas da maioria da população, como saúde, educação, aposentadoria, habitação, entre outros.

Finalmente, na cidade de Temuco centenas de estudantes e trabalhadores de distintos setores realizam uma assembleia aberta na faculdade de medicina da universidade de Frontera. Se fazem presentes Agrupação Nacional de Empregados/as Fiscais do Chile, Junta Nacional de Jardins Infantis, Sindicato Unimarc, Central Unitaria de Trabajadores, Cugat, centros acadêmicos, federações e organizações secundaristas e universitárias, povo mapuche, entre outros setores, com o objetivo de organizar o protesto social para tirar os militares das ruas.

 
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