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Terceirizado da Petrobras morre após jornada de 12h de trabalho insalubre
Redação

Trabalhador de 64 anos, terceirizado da LSI Logística, que presta serviços à Petrobras, passou mal e veio a óbito após jornada de 12h de trabalho em condições terrivelmente insalubres. É mais uma vítima da terceirização e trabalho precário impulsionados pela Reforma Trabalhista.

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José Aderbal Pinheiro, de 64 anos, passou mal por volta das 19h de terça-feira e veio a falecer. Já estava trabalhando ha cerca de 12h em condições de trabalho desumanas, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista “No dia da morte, o petroleiro terceirizado havia laborado uma jornada de 12 horas sob um calor escaldante, em uma área insalubre, contaminada com poeira respirável do coque, e ouvindo um ruído intenso da máquina que operava. Para piorar a situação a pá carregadeira, que havia sido substituída, apresentava vazamento constante, problema que obrigava o terceirizado a descer do equipamento, em uma altura de 3m, e carregar um galão de 20 litros de óleo hidráulico para preencher o reservatório da máquina.”

Infelizmente essa tragédia é recorrente entre a categoria de petroleiros e principalmente entre os terceirizados que prestam serviços ao Sistema Petrobrás, que já registra centenas de mortes em locais de trabalho desde 1995.

Cerca de 2700 trabalhadores morrem no Brasil todos os anos vítimas de acidentes de trabalho, e mesmo assim Bolsonaro declarou neste ano - que pretendia “enxugar” 90% das normas de segurança do trabalho. Bolsonaro e sua corja querem cada vez mais casos como o de José Aderbal ou de José Aldo, trabalhador terceirizado da UFRN - encontrado morto na reitoria essa semana.

Um futuro de jornadas de trabalho extenuantes, em condições insalubres, com cada vez mais terceirização e salários de miséria até morrermos, esse é o plano que os empresários, Bolsonaro e seus amigos do congresso querem para os trabalhadores. Querem lucrar às custas do sangue dos trabalhadores e por isso aplicaram Reforma Trabalhista, terceirização irrestrita e querem aplicar a Reforma da Previdência.

A Petrobras está na mira dos grandes magnatas mundiais do petróleo. A precarização do trabalho faz parte de um ataque mais conjunto que visa sucatear a empresa em nome de entregar as riquezas naturais do Brasil na mão do setor privado. A venda histórica do pré-sal, que está para ser efetivada nas próximas semanas, na chamada “cessão onerosa”, é um passo decisivo no entreguismo e subordinação de Bolsonaro ao imperialismo. Um crime contra a riqueza natural do país, que está sendo vendida a preço de banana para o imperialismo, como Marcello Pablito explica detalhadamente neste artigo (http://www.esquerdadiario.com.br/Bolsonaro-fara-maior-privatizacao-de-petroleo-da-historia-mundial-Governadores-do-PT-e-PCdoB-sao), mas que em termos numéricos seria um lucro para os imperialistas de ao menos R$ 1,6 trilhões de reais, comprados por uma ninharia de 100 bilhões. Contudo, mesmo com essa capacidade de gerar riqueza, os objetivos do governo são além de super explorar trabalhadores terceirizados levando-os até a morte, entregar nossas riquezas à preço de banana para um punhado de bilionários imperialistas.

 
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