O ocorrido teve início após um vizinho ligar à polícia para notificar que a porta de seu vizinho estava aberta há horas. Em uma ação típica da polícia violenta e racista, o policial entrou na casa após denúncia do vizinho e simplesmente atirou.
A vítima do policial teria aberto a porta para se refrescar, segundo informa o advogado da família Jefferson. Um vídeo da intervenção do policial deixa claro a ação violenta: portando lanternas, os policiais invadem a casa e logo após gritarem “mãos para cima” disparam um tiro contra Atatiana.
Não é a primeira vez que a polícia americana age de forma violenta e assassina denunciando o caráter racista desta instituição. Em agosto deste ano, policiais brancos no Texas foram vistos “desfilando” a cavalo com homem negro amarrado a uma corda.
A imagem chocante retoma os tempos de escravidão, mostrando a herança racista em seu mais alto grau de barbárie nos EUA. A foto gerou uma enorme rejeição e o chefe de polícia teve que se desculpar. Esse racismo e supremacismo estão por trás do aumento dos crimes de ódio, como o que foi visto no último sábado em El Paso, Texas, com o maior massacre xenófobo contra hispânicos da história recente dos Estados Unidos.
O fato foi tão brutal que Trump, pela primeira vez, teve que condenar o ódio e o supremacismo, mas culpou os videogames e a situação mental do atirador ao procurar as causas do assassinato, que sem dúvida foi resultado direto do ódio e do racismo imperialistas, decorrentes do próprio Estado e suas instituições.
Porém, é importante ressaltar que casos como estes tomam ainda mais força com o governo de Donald Trump, que veio durante seu governo incentivando abertamente ideologias racistas como os supremacistas, saindo em defesa de situações horríveis como os atos que retomavam o espírito da Klun Klux Klan em Charllotesville.
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